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Lance Notícias | 05/10/2016 15:33

05/10/2016 15:33

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Há mais de 40 anos no rádio, máquina de datilografia ainda é instrumento de trabalho de Elodir José

As máquinas de datilografia foram criadas no século XIX e contribuíram para o impulso das comunicações da época. Vista por muitas pessoas, hoje, após o aprimoramento e invasão da tecnologia, apenas uma antiguidade, se ter uma máquina de datilografar e utilizá-la em seu trabalho se tornou algo raro. Porém, Elodir José de 67 anos, locutor […]

As máquinas de datilografia foram criadas no século XIX e contribuíram para o impulso das comunicações da época. Vista por muitas pessoas, hoje, após o aprimoramento e invasão da tecnologia, apenas uma antiguidade, se ter uma máquina de datilografar e utilizá-la em seu trabalho se tornou algo raro.

Porém, Elodir José de 67 anos, locutor da Rádio Super difusora de Xanxerê há 19 anos, não se esqueceu da máquina ou fez a troca dela pelas inovações, pelo contrário Elodir salienta que hoje a praticidade oferecida pelo instrumento deixa seu trabalho muitas vezes mais fácil, “eu trabalho com máquina desde que entrei no rádio, isso faz 46 anos. No início se usava muito ela, principalmente antes da internet. Meses atrás eu utilizava muito ela, hoje depende a situação, se você quer fazer um texto breve, um comunicado, se for feito na máquina, trinta segundo está pronto, com o computador demoro bem mais”.

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Aprendizagem com a máquina

“Eu aprendi a mexer sozinho, mesmo que o manejo seja fácil, eu aprendi a trabalhar com ela sozinho e com o tempo fui me adaptando, hoje consigo datilografar rapidamente”.

Vida no rádio

“Eu sempre trabalhei em rádio, é uma história fascinante. Teve umas épocas em que o rádio era um sucesso tremendo, eu acho que nasci para isso, pois nunca chegou um momento em que eu quisesse parar, pelo contrário sempre me fortaleci para permanecer na profissão”.

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Início com o rádio e com a máquina

“Eu era músico em Palmitos, meu irmão foi para o quartel no Rio de janeiro e eu fiquei sozinho, foi então quando entrei em uma banda, de cinco componentes. Eu tocava baile para sobreviver. Em 1969 comecei a trabalhar na rádio de Palmitos, menos de um ano trabalhei em outra rádio. Depois trabalhei em Erechim, Rio Grande do Sul, na Princesa de Xanxerê e rádio União de Toledo, em seguida na Super Difusora onde estou há 19 anos”.

O locutor salienta que há 20 anos, aprender a utilizar a máquina não era por gosto e sim por necessidade, “cerca de 20 anos atrás era só a máquina. Hoje existe preconceito, mas ela é muito útil para rádio, só que muitas pessoas têm determinada rejeição. Na minha época não era gostar era necessidade devido a praticidade”.

Uso da máquina com a chegada da tecnologia

“A máquina continua sendo um instrumento de grande utilidade inclusive para os bancos, escritório de contabilidade, empresas é um instrumento ainda ativo e o aprendizado em manuseá-la é muito válido”.

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(Fotos:Alessandra Bagattini/Lance Notícias)

 

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