Bom dia pessoal, retornando de férias e decidi explicar a vocês sobre palpitações, vocês sabem o que é?
Então, palpitação é a manifestação clínica relacionado à percepção anormal dos batimentos do coração. Assim, se o coração se acelerar, o paciente pode perceber esta aceleração e relatar a presença de palpitações…
Essa Palpitação é normal? É perigosa?
Normal é NUNCA SENTIR palpitações!
Por mais que o paciente não goste de senti-las, elas são o sinal de que alguma coisa está errada com o coração do paciente e o médico precisa ser avisado! Do ponto de vista médico, a Palpitação é a primeira isca para se chegar a um diagnóstico de Arritmia Cardíaca que são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo do coração. É como se o coração perdesse o compasso e tornasse fora do ritmo, arrítmico, sem ritmo. Arritmia é, portanto, uma doença que afeta o Ritmo de Batimentos do Coração! Nesta situação, o coração não bombeia sangue de forma eficaz, os pulmões, cérebro e os outros órgãos não conseguem funcionar corretamente podendo levar a falência múltipla dos órgãos.
Arritmias Cardíacas formam um grupo de doenças do coração que atuam sobre o Ritmo Cardíaco, dependendo do tipo de arritmia elas podem levar a doenças no coração e a morte súbita. E devido à sua importância e potencial risco de Morte súbita, as Arritmias Cardíacas merecem uma atenção especial de médicos e pacientes.
Segundo a Associação Americana de Cardiologia:
O termo “arritmia” refere-se a qualquer alteração da sequência normal de impulsos eléctricos. Os impulsos elétricos podem acontecer muito rápido, muito devagar ou de forma irregular – fazendo com o coração bata muito rápido, muito devagar ou de forma irregular.
As arritmias são provocadas basicamente por:
distúrbios na formação do impulso elétrico que, em vez de formar-se no nó sinusal, tem origem em outras estruturas do coração, e por
distúrbios na condução do impulso elétrico através das câmaras cardíacas e dos feixes de condução elétrica do estímulo cardíaco.
Seu diagnóstico é feito com a Anamneses (consulta médica) e alguns exames, normalmente, usando um ou mais dessas ferramentas diagnósticas, o médico é capaz de dizer qual arritmia você tem – e é muito importante que o médico lhe diga e até escreva o nome da sua Arritmia Cardíaca.
Quais são as causas cardíacas?
Problemas nos Átrios.
Problemas nos Ventrículos.
Problemas nas Válvulas
Problemas no Músculo Cardíaco.
E as causas Não-Cardíacas:
Anemia
Exercícios e atividade física.
Ansiedade, estresse e Síndrome do pânico.
Uso de pílulas para emagrecimento
Febre
Ventilação excessiva
Tireoide excessivamente ativa.
Outras Causas de Arritmia Cardíaca, incluindo:
Um ataque cardíaco
As alterações na estrutura do seu coração, como o de cardiomiopatia
Artérias bloqueadas em seu coração (doença arterial coronariana)
Pressão alta
Diabetes
Hiperatividade da glândula tireóide (hipertireoidismo)
Glândula tiróide (hipotiroidismo)
Fumo / Tabagismo.
Beber muito álcool ou cafeína
Abuso de drogas
Estresse
Certos medicamentos de prescrição
Alguns suplementos alimentares e ervas tratamentos
Choque elétrico
Quem está mais sujeito a ter Arritmia?
Qualquer pessoa, independente da faixa etária e sexo, pode sofrer (ou ter) uma arritmia cardíaca. No entanto, a grande maioria dos casos está em pessoas que possuem doenças cardíacas ou já sofreram graves doenças cardíacas, e pessoas que têm histórico de doenças da família (pais, irmãos etc).
Muitos pacientes são portadores de Arritmia Cardíaca e isso não significa que eles estão sob risco de Morte Súbita. Tudo dependerá do TIPO de Arritmia que ele tem. Há arritmias graves e perigosas, mas há outras que não lhes causam nenhum dano ou risco de vida.
Quando a Arritmia Cardíaca é perigosa?
Tudo depende do tipo de Arritmia cardíaca, mas, no geral, as arritmias mais perigosas são aquelas que estão acompanhadas de problemas no coração, como:
Cardiomegalia (coração crescido).
Disfunção ventricular (coração fraco).
Valvulopatias (doenças nas válvulas do coração).
Dentre outros problemas.
As arritmias cardíacas mais perigosas são:
Bradi-Arritmias:
Bloqueio Atrio-Ventricular Avançado.
Pausas cardíacas frequentes.
Assistolia (que é a própria (e típica) parada cardíaca).
Taqui-Arritmias:
Taquicardia Ventricular.
Fibrilação Ventricular.
Flutter Ventricular
Por: Patricia Silva