Cultura

Lance Notícias | 30/10/2020 18:30

30/10/2020 18:30

140166 visualizações

Alquimista xanxerense conta seu primeiro contato e como iniciou sua trajetória

O nome Alquimia é de origem árabe, com raiz grega, e alguns estudiosos acham que ele teve origem no vocábulo grego derivado de chyma, que se relaciona com a fundição de metais. De toda forma, referir-se a Alquimia com o objetivo “da transmutação do chumbo em ouro”, é apenas uma metáfora sobre a transformação do […]

Alquimista xanxerense conta seu primeiro contato e como iniciou sua trajetória

O nome Alquimia é de origem árabe, com raiz grega, e alguns estudiosos acham que ele teve origem no vocábulo grego derivado de chyma, que se relaciona com a fundição de metais. De toda forma, referir-se a Alquimia com o objetivo “da transmutação do chumbo em ouro”, é apenas uma metáfora sobre a transformação do ser humano, ignorante e doente, o chumbo, para um ser divino, feliz e saudável, o ouro.

Gisele Sottili é alquimista há cerca de sete anos, e contou ao Lance Notícias um pouquinho sobre sua história de estudo, conhecimento e práticas alquimistas.

– A primeira vez, que eu lembro de ouvir a palavra alquimista, foi em 1993/94, na novela Fera Ferida. O personagem, Raimundo Flamel, era químico e alquimista, e dizia ser capaz de transformar ossos humanos em ouro. Aquelas cenas, despertaram a minha curiosidade no assunto. Logo em seguida, li o livro O Alquimista, de Paulo Coelho, que me deixou ainda mais interessada na alquimia. Mas muito tempo passou, até que em 2013, tive contato com os primeiros conceitos da alquimia, Solve et Coagula, as 3 Substâncias e os 4 Elementos. Através do curso Alquimia da Consciência, com Marcelo Althoff. Neste curso tive os primeiros insights de unir o conhecimento da alquimia na arquitetura – conta ela.

Ela conta que realizou ainda mais alguns cursos complementares, com o objetivo de compreensão do ser humano, e das influências de energia nas pessoas e nos ambientes, e assim nasceu a Alquimia do Ambiente.

– Foi quando comecei a realizar atendimentos de Análise e Catalisação de Processos Energéticos de pessoas e ambientes, sejam eles residenciais, comerciais, empresariais e rurais – contou.

Em meados de 2016 conheceu a Alquimia Operativa – Escola de Alquimia e Esoterismo, onde passou a ser aluna em diversos cursos. E foi em 2019, após um tratamento com florais alquímicos, que buscou a formação na Escola de Alquimia Joel Aleixo, hoje AlkhemyLab.

Hoje, Gisele estuda as influências dos elementos nas ações e motivações humanas, trazendo experiências, conhecimentos e orientações sobre como desenvolver-se em meio a esse processo.

– Fazendo uma analogia dos quatro elementos aos princípios ativos encontrados na Natureza, temos, por exemplo, o Fogo, com princípios ativos excitantes, quentes, nas Carnes vermelhas e oleaginosos, a Terra, princípios ativos vitamínicos, secos, nos Fibrosos, carboidratos e raízes, o Ar, com princípios ativos calmantes, frios, nas Folhas, e a Água, com princípios ativos balsâmicos, úmidos, nos Sucos leves e sopas leves– explicou.

Já na gênese humana, os elementos são representados da seguinte forma:

1 Fogo – impulso, vontade, ação: inicia o movimento em torno da roda da vida,

2 Terra – realização, conclusão, formatação,

3 Ar – discernimento, avaliação, reformulação,

4 Água – fluidez, adaptação.

Para entender toda essa influência, conhecer o calendário lunar, tão utilizado e respeitado pelos mais velhos, e abrir espaço para uma ação cultural que desmistifique a alquimia nas relações, o Lance Notícias juntamente com Gisele Sottili, realiza uma série de entrevistas que começam na próxima sexta-feira (06), e é claro, que você não pode perder.

 

 

 

 

Deixe seu comentário