Agricultura

Lance Notícias | 25/08/2020 13:24

25/08/2020 13:24

91084 visualizações

 Associação de Apicultores prevê comercialização de 90 toneladas de mel em 2020

A Associação de Apicultores e Meliponicultores de Quilombo (AAMQ), no Oeste Catarinense, tem previsão de fechar 2020 com 90 toneladas de mel comercializados. Essa venda é viabilizada por meio do fracionamento para venda direta ao consumidor e de carregamentos de mel em tambores para entrepostos e exportadores do estado e do país. O próximo carregamento […]

 Associação de Apicultores prevê comercialização de 90 toneladas de mel em 2020

A Associação de Apicultores e Meliponicultores de Quilombo (AAMQ), no Oeste Catarinense, tem previsão de fechar 2020 com 90 toneladas de mel comercializados. Essa venda é viabilizada por meio do fracionamento para venda direta ao consumidor e de carregamentos de mel em tambores para entrepostos e exportadores do estado e do país. O próximo carregamento do produto – com cerca de 17,5 toneladas – segue para um comprador de Brasília no dia 25 de agosto.

Segundo um dos líderes do projeto de apicultura na Epagri, extensionista rural de Formosa do Sul, Vilmar Franzen, o mel produzido por eles tem tido excelente aceitação no mercado devido à qualidade e ao sabor. Esses diferenciais são alcançados graças à organização e à profissionalização dos produtores e à diversidade da flora nativa na região, que resulta em méis de sabores muito peculiares, como os provenientes de eucalipto, vassourinha, uva-japão, angico, rabo-de-bugio, dentre outros.

– A florada dessas espécies acontece em épocas distintas, permitindo a coleta do produto na primavera, com predominância de méis de cores mais claras, e antes do inverno, com méis mais escuros – explica Vilmar. Já as vendas se concentram nos meses de inverno.

 

Controle de qualidade

A associação foi fundada em 1992 e conta com 40 famílias associadas. Com a assistência técnica da Epagri, o grupo construiu uma unidade de extração e beneficiamento dos produtos das abelhas, prioritariamente do mel. A associação conta com o Serviço de Inspeção Federal (SIF), que é o Selo que identifica o sistema de controle do Ministério da Agricultura para atestar a qualidade dos produtos comestíveis de origem animal e permitir a comercialização no território nacional. Essa habilitação só é possível graças aos convênios com o Sebrae, Cidema, instituto Saga e prefeitura, que viabilizam as análises necessárias ao processo de inspeção e o pagamento dos profissionais que devem acompanhar o processo, como engenheiros de alimentos e veterinários.

Na unidade, eles também beneficiam o mel de produtores de associações dos municípios vizinhos, como Xaxim, Xanxerê, Nova Itaberaba, Pinhalzinho e Abelardo Luz. Para isso, Toazza ressalta que o controle é rígido. Os méis recebidos na unidade são analisados quanto à umidade e diferenciados conforme a cor. Antes de ser beneficiado, uma amostra do produto é colhida para análise física, química e microbiológica em laboratório especializado da Universidade Federal de Santa Catarina.

Segundo a Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (FAASC), a apicultura está presente em 98% dos municípios catarinenses.

 

Deixe seu comentário