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Lance Notícias | 19/10/2020 13:03

19/10/2020 13:03

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Aventura: menino de 12 anos com deficiência múltipla salta de tirolesa no Goio-ên

Francisco Luis Fernandes Godoy é um menino de 12, com deficiência múltipla, ou seja, ele tem simultaneamente deficiência física e intelectual. Natural de São José dos Campos, interior de São Paulo, teve no Oeste de Santa Catarina, por conta de um tratamento de realizado com médico especialista de Chapecó, e na ocasião, sua família aproveitou […]

Aventura: menino de 12 anos com deficiência múltipla salta de tirolesa no Goio-ên

Francisco Luis Fernandes Godoy é um menino de 12, com deficiência múltipla, ou seja, ele tem simultaneamente deficiência física e intelectual. Natural de São José dos Campos, interior de São Paulo, teve no Oeste de Santa Catarina, por conta de um tratamento de realizado com médico especialista de Chapecó, e na ocasião, sua família aproveitou para conhecer a região, chegando ao Goio-Ên.

O Lance Notícias conversou com Angela Fernandes Rodriguez Godoy, mãe do Chico, que contou o quanto procura proporcionar novas experiências para o filho.

– Aproveitamos e passeamos em vários lugares na região, em geral, ele quer fazer coisas mais conhecidas, pois acaba tendo um campo mental reduzido, então somos nós, ambiente e família, que ampliamos estas experiências pra ele – contou.

Angela conta que a coragem para saltar da tirolesa foi da mãe, ela no caso, e conta que os dois divertiram-se com a aventura.

– Ele experimentou e gostou, aliás já foi em várias, mas esta foi a mais radical – disse.

Ela contou ainda que há um fisioterapeuta de Chapecó que o acompanha, fazendo uso de um método de fisioterapia chamado Cuevas Medek Exercises. Assim, eventualmente estão na região.

Quando perguntada sobre qual o sentimento em vê-lo tendo experiências, e poder proporciona-las, Angela comenta que o céu é o limite.

– Entendo que este é meu papel como mãe, ampliar as experiências de meus filhos, apresentar o mundo pra eles para formarem suas opiniões, poderem pensar além do trivial, guardar boas memórias da vida. E isto não seria diferente com Francisco por que ele é deficiente. Respeitando às suas condições, o céu é o limite pra o que queremos viver ainda – contou.

Quando menor, Chico passou alguns meses no Chile, por conta deste mesmo tratamento. E graças a pessoas bastante generosas, e fortes, pôde conhecer a neve.

– Subimos a cadeira de rodas até o morro de neve e ele pode experimentar escorregar na neve igual a todo mundo – emocionou-se ao relembrar.

 

 

 

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