Na semana da Conscientização da Cardiopatia Congênita, a equipe do Lance Notícias, trouxe à tona a história da pequena Maitê Sofia. Para quem não lembra, Maitê Sofia foi diagnosticada com cardiopatia, e com apenas 6 meses de vida, já havia sido submetida a duas cirurgias. Hoje, com um ano e três meses, Maitê encontra-se bem, […]
Na semana da Conscientização da Cardiopatia Congênita, a equipe do Lance Notícias, trouxe à tona a história da pequena Maitê Sofia.
Para quem não lembra, Maitê Sofia foi diagnosticada com cardiopatia, e com apenas 6 meses de vida, já havia sido submetida a duas cirurgias.
Hoje, com um ano e três meses, Maitê encontra-se bem, apesar de alguns atrasos motores devido as internações e tempo no hospital.
– Depois da segunda cirurgia ela melhorou bastante, o corpo dela tende a oxigenar melhor, ainda tem uma terceira cirurgia, mas ela já é uma criança bem ativa – comenta Camila, mãe de Maitê.
A terceira cirurgia só será realizada por volta dos 3 anos de idade. Até lá, ela segue fazendo os exames de acompanhamento.
– Continuamos os acompanhamentos em Joinville, mas com o agravamento da pandemia as consultas ficaram mais espaçadas, porém depois da segunda cirurgia, as consultas passaram a ser trimestrais, nos dando um pouco mais de tranquilidade.
São diversos os tipos de cardiopatia, a da Maitê é Síndrome Hipoplásica do Coração Esquerdo (SHCE), que consiste em uma anomalia cardíaca que resulta no subdesenvolvimento das estruturas no lado esquerdo do coração, ou seja, a estruturas no lado esquerdo é muito pequena e pouco desenvolvida para fornecer o fluxo de sangue suficiente para as necessidades do corpo.
Essa cardiopatia, apesar das cirurgias, ela não possui uma correção. É uma adaptação do coração e do corpo pra fornecer chances de vida. Ela será submetida a última cirurgia, para tentar adaptar o corpo, com a parte que falta do coração.
– Ainda é tudo muito novo, muito recente, o sucesso dessas cirurgias não tem tanto tempo assim. São poucos os centros especializados no Brasil. Em Santa Catarina, só existe em Joinville. Não há uma perspectiva de vida exata ainda, a jovem mais velha com a mesma cardiopatia possui hoje 22 anos. Mas seguimos crendo que a medicina vai avançar e tudo irá melhorar com o tempo. –Finaliza.
Acompanhe a história da pequena Maitê Sofia pela rede social @maitetestalang