Saúde

Lance Notícias | 02/06/2021 13:45

02/06/2021 13:45

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Com falta de leitos na UTI, 16 pacientes aguardam para fazer cirurgia cardiológica no HRSP

Na manhã desta quarta-feira (02), a prefeitura de Xanxerê anunciou novas medidas para tentar conter o aumento dos casos de Covid-19 no município. Na oportunidade, o diretor administrativo do Hospital Regional São Paulo, Fábio Lunkes, também comentou sobre a situação do hospital. – Para ser sincero, o hospital ao longo dos meses não saiu da […]

Com falta de leitos na UTI, 16 pacientes aguardam para fazer cirurgia cardiológica no HRSP

Na manhã desta quarta-feira (02), a prefeitura de Xanxerê anunciou novas medidas para tentar conter o aumento dos casos de Covid-19 no município.

Na oportunidade, o diretor administrativo do Hospital Regional São Paulo, Fábio Lunkes, também comentou sobre a situação do hospital.

– Para ser sincero, o hospital ao longo dos meses não saiu da onda. Estamos sofrendo muito com o aumento dos casos, hoje estamos com as nossas duas UTIs lotadas. Estamos com cinco pacientes intubados na enfermaria, 32 pacientes na enfermaria internados com outras comorbidades, pois não é só a Covid que estão sobrecarregando e lotando o hospital – diz.

Fábio ainda detalha que, como o hospital já está superlotado, com a possível terceira onda a situação fica ainda mais crítica do que o período vivido em fevereiro desde ano. Outro problema é quanto a compra de medicamentos.

– Para ter uma ideia são 16 pacientes internados na ala cardiológica aguardando para fazer cirurgia pois não tem leitos de UTI geral. Se vier a terceira onda mesmo, o hospital já está lotado, é diferente de fevereiro pois nós estávamos aliviados, não estávamos lotados como hoje e conseguimos nos organizar para atender essas pessoas. Isso nos está preocupando muito. Outro ponto é a dificuldade para adquirir medicamentos sedativos e antibióticos. Os fornecedores estão dividindo os medicamentos para todos os hospitais do país, os fabricantes não estão conseguindo acompanhar a demanda com a produção. Se faltar estrutura e medicamentos, como vamos atender a população? Medidas são duras, são difíceis e nem sempre a população vai aceitar, mas precisamos fazer algo – finaliza.

Na oportunidade, a diretora de Saúde Bruna Fiuza também comentou sobre a situação.

– A secretaria vem acompanhando os casos e hoje são 217 pacientes com Covid ativo. É um aumento bem grande comparado com uma semana atrás, quando tínhamos aumento de cerca de cinco casos novos por dia. Isso nos faz repensar a nossa forma de atendimento. Estamos com dificuldade na contratação medica, tivemos que rever o nosso horário de atendimento do Hélio Ortiz, justamente, pela falta de profissionais. Estamos com seletivos abertos, mas não há procura. As restrições são o nosso único caminho neste momento – finaliza.

 

 

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