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Lance Notícias | 09/03/2021 15:51

09/03/2021 15:51

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“Devo minha vida ao esporte”, diz xanxerense que sofreu AVC na adolescência

Jucinei Luiz Belo, de 31 anos, teve um desafio a mais aos 13 anos. Quando criança, ele treinava karatê e acabou tendo um acidente o que acarretou em um coágulo no cérebro, que, posteriormente, evoluiu para um AVC. – Tudo começou quando eu tinha 11 anos. Eu praticava karatê e num determinado momento caiu um […]

“Devo minha vida ao esporte”, diz xanxerense que sofreu AVC na adolescência Foto: divulgação

Jucinei Luiz Belo, de 31 anos, teve um desafio a mais aos 13 anos. Quando criança, ele treinava karatê e acabou tendo um acidente o que acarretou em um coágulo no cérebro, que, posteriormente, evoluiu para um AVC.

– Tudo começou quando eu tinha 11 anos. Eu praticava karatê e num determinado momento caiu um quadro na minha cabeça e acabou causando um coágulo. Na época fui para o hospital e achamos que não era nada. Dos 11 a quase 13 anos comecei a sentir dor de cabeça todos dias, muito forte. O médico dizia que era enxaqueca – conta.

Com dor praticamente todos os dias, Jucinei buscou atendimento médico e foi encaminhado a Florianópolis para fazer uma ressonância magnética. Então, veio o diagnóstico:

– Aos quase 13 anos fiz uma ressonância magnética em Florianópolis. Foi então constatado o coágulo, já grande, felizmente não atingiu a minha parte física nem mental. Fui encaminhado ao neurologista e para a sala de cirurgia na mesma semana. Na cirurgia sofri um AVC. Fiquei com o meu lado direito interior paralisado, braços, pernas, boca, olhos, foi bem tenso. Os médicos diziam que eu não iria me recuperar. Após muito choro e tristeza comecei a fazer fisioterapia. Consegui voltar a caminhar – relembra.

Jucinei conta ainda que viu no esporte uma forma de voltar a viver. Com ele, conseguiu recuperar boa parte dos seus movimentos e passou a participar de competições nacionais representando Xanxerê.

– Depois comecei a praticar atividade física e gostei muito. Fazia musculação e cada vez mais conseguia força e consegui desenvolver os membros. Nesse trajeto eu conheci o Thássio e ele me convidou para participar do paradesporto de Xanxerê. Comecei a treinar em 2013. Fomos para o Rio de Janeiro, fiquei em primeiro lugar e em segundo a nível nacional. Competi até 2016. Depois paramos. Neste ano devo voltar, mas representando Chapecó. Devo a minha vida ao esporte, ele me ajudou muito no meu desenvolvimento – conta.

A pandemia tem atrapalhado a rotina de treinos, principalmente do atletismo. Mesmo assim, Jucinei comenta que segue as atividades com atividades de três a cinco dias por semana.

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