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Lance Notícias | 24/04/2022 11:30

24/04/2022 11:30

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Ele no Crochê: jovem quebra tabus e ensina crochê

O jovem Rodrigo Morais, de 29 anos é morador de Chapecó e há quatro anos criou a própria empresa dedicada ao ramo do crochê. Rodrigo conversou com a equipe de jornalismo do Lance Notícias e contou um pouco sobre seu apresso por desenvolver peças em crochê. De acordo com Rodrigo tudo começou com muitos testes […]

Ele no Crochê: jovem quebra tabus e ensina crochê

O jovem Rodrigo Morais, de 29 anos é morador de Chapecó e há quatro anos criou a própria empresa dedicada ao ramo do crochê. Rodrigo conversou com a equipe de jornalismo do Lance Notícias e contou um pouco sobre seu apresso por desenvolver peças em crochê.
De acordo com Rodrigo tudo começou com muitos testes e prática, o intuito original era cobrir os vasos plásticos de plantas.
— Comecei a fazer crochê sozinho, a base de muitos testes. Meu objetivo inicial era cobrir os vasos das plantas que eram todos de plástico. Fiz o primeiro cesto super rápido, e assim, fiz mais e mais— conta.
Como Rodrigo trabalhava como intérprete de libras nas escolas ele tinha contato com muitas professoras, segundo ele, elas foram suas primeiras clientes.
— As professoras da escola em que eu trabalhava foram minhas primeiras clientes, e isso de certa forma foi um incentivo para que eu investisse no ramo do crochê, e desde então eu nunca mais parei de produzir— diz.
No começo de tudo Rodrigo conta que trabalhava apenas com a produção de peças por encomenda e algumas a pronta entrega, tempo depois pensou na possibilidade de ensinar para outras pessoas tudo que ele sabia e lançou seu primeiro curso on-line.
— Depois de quase três anos apenas produzindo vi a possibilidade de ensinar tudo que aprendi e desenvolvi sozinho, então lancei meu primeiro curso on-line no fim de 2019. E desde então trabalho com peças sob encomenda e cursos on-line—pontua.
Todas as aulas de Rodrigo são on-line e disponibilizadas na plataforma Hotmart. Na plataforma o aluno tem acesso vitalício de onde estiver e quando quiser.
Ele conta que há algum tempo o ramo do crochê era predominado por mulheres, sendo elas mais velhas e vindas de famílias que traziam o artesanato e o crochê como herança de família.
— Há quatro anos era um meio predominado por mulheres, sendo elas mais velhas e vindas de famílias que tinham muito contato com o artesanato e o crochê. Mas o número de homens, adolescentes e adultos variados vem aumentando nesse mundo artístico— fala.
Perguntamos se ele alguma vez passou por algum tipo de preconceito por este ser um ramo mais ocupado por mulheres, ele disse que não e que nunca se importou com essa questão.
— Nunca sofri nenhum tipo de preconceito e acredito que isso venha do fato de nunca ter me importado com o que fossem pensar. Apenas fui eu e fiz o que gosto— finaliza.

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