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Lance Notícias | 24/11/2020 08:06

24/11/2020 08:06

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Empresa de sonorização de Xanxerê pode fechar as portas por causa da pandemia

Com o aumento no número de casos de Covid-19, em Xanxerê, os eventos voltaram a ficar suspensos na cidade. Jantares, aniversários e casamentos precisaram ficar paralisados para evitar aglomerações de pessoas. O setor de eventos continua sendo o mais atingido pela pandemia. Esta empresa de sonorização para shows e eventos internacionais também está sofrendo com […]

Empresa de sonorização de Xanxerê pode fechar as portas por causa da pandemia Foto: Maycon Bandeira

Com o aumento no número de casos de Covid-19, em Xanxerê, os eventos voltaram a ficar suspensos na cidade. Jantares, aniversários e casamentos precisaram ficar paralisados para evitar aglomerações de pessoas.

O setor de eventos continua sendo o mais atingido pela pandemia. Esta empresa de sonorização para shows e eventos internacionais também está sofrendo com a suspensão das atividades. Eles estão parados desde o mês de março e até o momento não tem uma definição de quando os trabalhos possam retornar à normalidade.

– Estamos a 24 anos em Xanxerê e trabalhamos em muitas feiras como Femi, Efapi, Expo Pinhalzinho, além de eventos em Seara e São Domingos. Nós estamos a cerca de sete, oito meses parados e não tivemos nenhum auxílio de ninguém. A gente paga o alvará de funcionamento, mas não conseguimos trabalhar por causa da pandemia – disse um dos sócios proprietários da empresa, Maycon Tombini Bandeira.

Maycon disse que primeiro começou a controlar as contas já que os eventos todos estão suspensos. Mas para que não ficasse no vermelho, precisou dispensar os quatro funcionários que tinha na empresa.

– Meu maior prejuízo sem dúvidas foi ter que dispensar os quatro empregados que a gente tinha. Acabei não tendo outra opção. Tive que desligar e indenizar o período de estabilidade que eles tinham. Era tão constrangedor ver eles chegarem na empresa e não terem o que fazer. Eles estavam impedidos de trabalhar. É obrigação do estado fornecer saúde, educação, mas não é isso que a gente tem recebido. Pagamos impostos e o mínimo que a gente quer, é trabalhar – finaliza.

O empresário afirma ainda que a situação está tão delicada que ele não vê uma perspectiva de quando as atividades possam voltar ao normal.

– A previsão é pior ainda. Hoje eu pergunto você organizaria uma festa? O contratante das feiras, eles precisam de no mínimo três meses para realizarem os eventos. Nossa previsão é para que janeiro, fevereiro a gente volte a trabalhar. A gente tem esperança de voltar caso a vacina venha logo. As atitudes do poder público estão todas defasadas e constrangedoras. Estamos pensando seriamente em fechar as atividades na cidade, porque se continuar desta forma, fica meio que inviável continuarmos – conclui.

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