Saúde

Lance Notícias | 02/07/2020 07:40

02/07/2020 07:40

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Grupos prioritários da campanha ainda podem tomar a vacina contra gripe

A 22ª Campanha de Vacinação contra a gripe chegou ao fim nesta terça-feira, 30, após mais de três meses de duração. Santa Catarina não atingiu a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS) de vacinar, ao menos, 90% das pessoas que compõem os grupos prioritários. Da população total de 2.674.128 pessoas que deveriam ter tomado […]

Grupos prioritários da campanha ainda podem tomar a vacina contra gripe Foto: Divulgação

A 22ª Campanha de Vacinação contra a gripe chegou ao fim nesta terça-feira, 30, após mais de três meses de duração. Santa Catarina não atingiu a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS) de vacinar, ao menos, 90% das pessoas que compõem os grupos prioritários. Da população total de 2.674.128 pessoas que deveriam ter tomado a dose, 74,65% se imunizaram.

Assim, as vacinas continuam disponíveis, prioritariamente, para a população dos grupos de risco, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde. No entanto, pessoas que não fazem parte dos grupos e têm interesse em tomar a dose, também podem procurar uma unidade de saúde. A medida evita que haja desperdício de doses. A vacina fica disponível até que os estoques sejam encerrados. Santa Catarina recebeu um total de 2.706.200 doses para a campanha.

A gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), Lia Quaresma Coimbra, atribui a baixa procura pela vacina, em grande parte, pela pandemia do coronavírus.

– A gente acredita que muitas pessoas ainda estão receosas em sair de casa, mesmo tomando todos os cuidados necessários e isso acabou refletindo na cobertura vacinal – explica. Em anos anteriores, o estado obteve melhores resultados na Campanha de Vacinação contra a gripe. Em 2019, a cobertura ficou em 87,27%. Em 2018, em 92,03%.

A vacina contra a gripe protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado que são: influenza A (H1N1); influenza A (H3N2) e influenza B e não causa a gripe, pois é fabricada com vírus morto. Ela tem como objetivo evitar os casos graves, internações e óbitos pela doença. Além disso, neste momento, apesar de não oferecer imunidade contra o coronavírus, é uma importante ferramenta no diagnóstico da Covid-19, já que os sintomas das duas doenças são bem parecidos.

 

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