Tais Cristina Alves sofre de uma doença chamada Leiomioma de músculo piloeretor. São lesões múltiplas, dolorosas ao toque.

Essa patologia leva a importante restrição social e limitação de uso de indumentário, pois o simples toque da roupa na pela causa desconforto moderado a intenso. Pela extensão e complexidade da lesão necessita de substituição parcial da pele afetada por enxerto de pele ou colocação de expansor cutâneo.

No entanto, não é possível a remoção total das lesões podendo assim persistir os sintomas de dor, intensificando ao longo dos anos. Porém todas as medidas citadas tem caráter de tentativa de redução dos sintomas, já que não existe cura e nem medida eficaz definitiva para essa doença.

– A vakinha foi realizada para se conseguir o valor necessário para a cirurgia, remoção de pele ou aplicação de botox. Não existe nenhum medicamento que resolva a situação – comenta Tais.

Os primeiros sintomas surgiram aos 15 anos. Aos 17, ela perdeu a mãe por causa de um câncer. O pai dela não a considera como filha e nem ajuda ela em nada, nunca. O marido dela, infelizmente morreu no dia 19 de novembro, em um acidente de trânsito. Ela está desempregada e ainda não conseguiu aposentadoria pelo INSS. Os medicamentos são caros e está muito difícil pra ela manter a Unimed.

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