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Lance Notícias | 21/05/2020 14:31

21/05/2020 14:31

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Minha enxaqueca: conheça a trajetória de Cris Maraga na busca por qualidade de vida

Você sofre com enxaqueca, ou conhece alguém que passa maus bocados por causa dela? Então conheça a história da jornalista Cristine Maraga e sua trajetória em busca de mais qualidade de vida. Depois de quatro meses de mudanças de hábitos ela passou de 20 para 3 crises por mês. – Há mais de 20 anos […]

Minha enxaqueca: conheça a trajetória de Cris Maraga na busca por qualidade de vida

Você sofre com enxaqueca, ou conhece alguém que passa maus bocados por causa dela? Então conheça a história da jornalista Cristine Maraga e sua trajetória em busca de mais qualidade de vida. Depois de quatro meses de mudanças de hábitos ela passou de 20 para 3 crises por mês.

– Há mais de 20 anos eu busco uma maneira de minimizar as minhas crises de enxaqueca e já testei quase tudo. Nessa fase atual, uma jornada de mudanças de hábitos, sinto que realmente encontrei o que precisava para assumir o meu papel no controle da dor – relata Cris em seu blog.

Isso mesmo, sua trajetória e suas experiências foram tantas e tão intensas que ela sentiu que precisa compartilhar e, de alguma forma, contribuir com quem passa pelos mesmos percalços. Seu relato começa quando ainda na infância ela começou a apresentar as primeiras crises, e ninguém da sua família sabia o que se tratava.

– Como normalmente minhas crises terminavam em vômito, todos associavam meus sintomas a uma congestão, indisposição estomacal, problemas no fígado e coisas do gênero – conta.

Foi então, já na adolescência, quando pela primeira vez precisou procurar socorro médico, devido a tamanha dor que sentia, que ela recebeu o diagnóstico de enxaqueca.

– Mas até aí tudo bem, elas não eram tão frequentes e nem traziam tantos transtornos, sendo assim, a vida seguia normalmente sem eu dar importância ao diagnóstico – lembra.

Anos mais tarde, agora com 17 anos as crises aumentaram, segundo ela, coincidindo com o período em que viveu uma grande mudança de rotina.

– Lembro de que nessa fase começaram as crises com aura (distorção visual), um sintoma comum da enxaqueca, o que me deixava desesperada, pois era uma espécie de premonição da dor forte que viria em seguida. O que já estava ruim piorou com a vida adulta, minhas dores passaram a ser semanais, com crises que levavam dias para passar. Foram diversas trocas de tratamentos e experiências até chegar a este momento, em que estou confiante quanto ao controle da minha dor – relata.

A real mudança veio depois de uma crise intensa, no fim do ano passado, que Cris lembra ter sido o auge de suas dores.

– Foi o auge da minha enxaqueca, com 20 dias de dor e uma dor extremamente limitante, com as crises mais fortes que já tive. Um mês difícil, mas com a decisão certa, que mudaria a minha vida nas semanas seguintes. Então, comprei o livro “Enxaqueca – Só Tem Quem Quer”, do Dr. Alexandre Feldmam (médico especialista em enxaquecas) e devorei as páginas em uma semana, especialmente aquelas que falavam sobre alimentação e sono. No dia 20 de janeiro de 2020 iniciei o meu processo de desintoxicação, eliminando da minha vida o açúcar, as farinhas refinadas, os óleos vegetais e alimentos industrializados e/ou ultra processados, etc. – conta.

É um processo de mudança complexo e vários são os desafios que ela precisa vencer. Além da mudança na alimentação, o combate à enxaqueca também passa pela prática constante de atividade física, a regulação hormonal, o sono adequado e, talvez o mais difícil de todos, o controle do estresse. É um combate diário em prol de um bem maior: sua saúde e qualidade de vida.

– Estou há quatro meses neste processo de mudanças e já me sinto adaptada tanto à dieta, quanto a rotina. Vou seguir esse tratamento mais restrito por um ano, para depois tentar inserir outros tipos de alimentos. Sei que posso ter altos e baixos, mas o progresso que já tive está sendo incrível. Comecei o tratamento com 20 dias de dor e já consegui baixar para 3 crises no último mês, sendo que em duas delas nem precisei tomar medicação. Minha meta é não perder mais nenhum momento por causa da dor, não deixar que ela me controle e sim, que eu possa controlá-la – diz.

Para saber todos os detalhes dessa história e acompanhar o progresso e todas as dicas da Cris, acesse @minhaenxaquecablog e compartilhe dessa experiência.

 

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