A ansiedade pode ser normal e é um indicador de doença subjacente somente quando os sentimentos se tornam excessivos, obsessivos e interferirem na vida cotidiana. Ela é uma reação comum diante de situações que podem provocar expectativa ou medo, podendo ser identificada como um verdadeiro problema se unida a sintomas como tensão muscular, irritabilidade, fadiga, inquietação, perturbação do sono e dificuldade de concentração.

Quando se apresenta desta forma, ela se torna desproporcional aos acontecimentos que a geram, causando muito sofrimento, interferindo na qualidade de vida e no desempenho familiar, social e profissional da pessoa.

– Mas isso não é motivo de vergonha ou timidez e muito menos sinal de fraqueza! O transtorno da ansiedade pode afetar homens, mulheres, crianças e idosos em fases complicadas da vida ou até mesmo sem um fator responsável específico – explica a psicóloga Tenille Toazza Comachio.

Segundo ela, Robert L. Leahy relata em seu livro “Livre de Ansiedade” que “como indivíduos temos que fazer opções quanto ao modo como vamos lidar com essa situação”.

– A psicologia moderna aprendeu muito sobre ansiedade nas últimas décadas, e compreender o papel que a ansiedade desempenha em nossa vida é fundamental para supera-la. Estudos tem demonstrado que 70% das pessoas que sofrem de ansiedade não fazem tratamento ou recebem um tratamento inadequado, podendo se tornar sensivelmente debilitantes, levando ao alcoolismo ou ao abuso de drogas, à depressão e incapacidade funcional. Sendo assim, se você se identifica com alguns desses sintomas, procure orientação médica e psicológica, pois estes profissionais poderão te orientar como melhorar sua qualidade de vida diminuindo as crises, que raramente desaparecem de uma hora para outra, com um tratamento adequado, considerando todas as suas características físicas, mentais e emocionais – finaliza.

Confira uma indicação de Livro feita pela profissional:

“Assim como uma plantinha precisa de cuidado, nós também precisamos”.