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Lance Notícias | 21/09/2020 18:31

21/09/2020 18:31

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Xanxerê registra mais de 80 acidentes com animais peçonhentos

Com a chegada da primavera e as temperaturas aumentando cada vez mais, o número de animais peçonhentos na cidade tem crescido. Em Xanxerê, por exemplo, foram registrados 82 acidentes causados por esses animais desde o começo do ano. São serpentes, aranhas, lagartas e até abelhas que foram encontrados na cidade. De acordo com a bióloga […]

Xanxerê registra mais de 80 acidentes com animais peçonhentos Foto: Divulgação

Com a chegada da primavera e as temperaturas aumentando cada vez mais, o número de animais peçonhentos na cidade tem crescido. Em Xanxerê, por exemplo, foram registrados 82 acidentes causados por esses animais desde o começo do ano.

São serpentes, aranhas, lagartas e até abelhas que foram encontrados na cidade. De acordo com a bióloga da Agência Regional de Saúde de Xanxerê, Angela Maria Cenzi, é importante a população ficar em alerta caso encontre alguns desses animais.

– Se alguém ver algum escorpião e conseguir capturar (com todo o cuidado), favor entregar na vigilância epidemiológica do município para podermos enviar para análise para saber se o escorpião é ou não peçonhento. Se for peçonhento é importante nós sabermos para podermos realizar busca ativa do animal – disse.

Já se for encontrado alguma lagarta em algum local aberto, também é importante ter todos os cuidados necessários.

– Sempre que avistar lagartas em árvores não encostar ou queimar, avisar a vigilância epidemiológica do município para podermos fazer a coleta do material (se for do gênero Lonomia), pois são as taturanas e é importante encaminharmos o material para o Instituto Butantam para a confecção do soro – finalizou.

Confira alguns cuidados que são necessários para evitar queimaduras com animais peçonhentos:

  • Utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) no manuseio de materiais de construção, lenhas, móveis, em atividades rurais, limpeza de jardins, quintais e terrenos, etc;
  • Observar com atenção os locais de trabalho e de passagem;
  • Não colocar as mãos em tocas, buracos e espaços entre lenhas e pedras (utilizar ferramenta);
  • Evitar aproximar-se de vegetação rasteira ao amanhecer e ao anoitecer (período de maior atividade de serpentes);
  • Não mexer em colmeias e vespeiros (contatar autoridade local);
  • Inspecionar roupas, calçados, roupas de cama e banho, panos e tapetes antes de usá-los;
  • Afastar camas das paredes;
  • Não depositar lixo, entulho e materiais de construção junto às habitações. • Evitar que plantas e folhagens encostem nas casas;
  • Fazer o controle de roedores;
  • Evitar acampar onde se sabe que existem roedores e serpentes;
  • Não fazer piquenique às margens de rios, lagos e lagoas;
  • Não se encostar em barrancos durante pescarias;
  • Limpar regularmente e com EPIs móveis, cortinas, quadros, paredes e terrenos baldios;
  • Vedar frestas, buracos, portas, janelas e ralos;
  • Manter limpos jardins, quintais, paióis e celeiros;
  • Combater insetos (especialmente baratas, que servem de alimento para escorpiões e aranhas);
  • Preservar predadores naturais de animais peçonhentos.

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