Dia 21 de setembro é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, por isso esse mês é conhecido também como Setembro Roxo. A criação da data foi em 1906, por iniciativa da Associação Internacional do Alzheimer – ADI. Como praxe, o processo de envelhecimento do ser humano é algo normal, mas junto com ele […]
Dia 21 de setembro é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, por isso esse mês é conhecido também como Setembro Roxo. A criação da data foi em 1906, por iniciativa da Associação Internacional do Alzheimer – ADI.
Como praxe, o processo de envelhecimento do ser humano é algo normal, mas junto com ele pode estar presente as demências e especialmente a tão temida doença de Alzheimer, que é a auto degeneração neuronal, causada pelo mal funcionamento das proteínas betamiloide e tau.
Quando essas proteínas não cumprem seu papel corretamente, as sinapses (que são a comunicação entre os neurônios) deixam de funcionar, e esses neurônios morrem por conta desse mal funcionamento.
– Uma vez instalada, não tem como fazer esse neurônio funcionar de novo – comentou Livia Ciacci, mestre em sistemas neuronais do Supera.
O Alzheimer é uma doença multifatorial, de forma mais simplificada, é uma doença que se manifesta como consequência de vários fatores combinados, sendo eles genéticos ou ambientais. O surgimento é mais comum em idosos, por conta do aumento de expectativa de vida, surgindo um número maior de doenças degenerativas, como a Doença de Alzheimer.
Os sintomas costumam ser a perda de memória recente, dificuldade para encontrar palavras, desorientação no tempo e espaço, dificuldade em tomar decisões, perda de iniciativa e motivação, sinais de depressão, agressividade, redução do interesse por atividades e passatempos e entre outros.
Existem formas de retardar o aparecimento da doença, através de estímulos feitos ao longo da vida, primeiro cuidando da saúde em geral do organismo, observando o controle de doenças crônicas, tendo o hábito de realizar atividades físicas e manter uma boa alimentação. Depois por meio de treinos cognitivos e atividades com variedade e grau de desafios crescentes que vão estimular a neuroplasticidade para conseguir uma reserva cognitiva robusta, que contribui para que o cérebro se torne mais resistente aos danos de uma possível degeneração da idade.
A neuropsicopedagoga Ronise Luzzi , irá promover uma live juntamente com o Dr. Mauro Tibola que é neurocirurgião no dia 20 de setembro às 20h pela página do Instagram superaxanxere, com o tema “Despertando a sociedade para a saúde do cérebro”.