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Lance Notícias | 27/09/2020 14:30

27/09/2020 14:30

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Setembro Verde: SC está em segundo lugar no ranking nacional de doações

O Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos é comemorado neste domingo (27), mas todo o mês de setembro foi dedicado ao incentivo e conscientização da importância da doação de órgãos, denominado Setembro Verde. No primeiro semestre de 2020, mesmo com a situação de emergência em saúde pública devido à pandemia da Covid-19, o […]

Setembro Verde: SC está em segundo lugar no ranking nacional de doações

O Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos é comemorado neste domingo (27), mas todo o mês de setembro foi dedicado ao incentivo e conscientização da importância da doação de órgãos, denominado Setembro Verde.

No primeiro semestre de 2020, mesmo com a situação de emergência em saúde pública devido à pandemia da Covid-19, o Sistema Estadual de Transplantes (SC Transplantes) registrou 145 doações efetivas de múltiplos órgãos e tecidos, acima do mesmo período no ano anterior, quando houve 137 doações.

Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Santa Catarina está em segundo lugar em doações de órgãos no primeiro semestre deste ano, atrás apenas do Paraná. O Estado atingiu o índice de 40,5 doações de órgãos efetivas por milhão de população (pmp), sendo que a média nacional foi de 15,8 pmp.

De acordo com o coordenador do SC Transplantes, o médico Joel de Andrade, foi um começo de ano muito positivo, antes da pandemia, com 79 doações de múltiplos órgãos e tecidos de janeiro a março, seis a mais que no mesmo período no ano anterior.

– Terminamos junho com oito doações a mais que no ano anterior, no mesmo período – disse.

As equipes profissionais que atuam nos casos de transplantes por todo o Estado são fundamentais para os bons índices alcançados neste momento de pandemia. Um dos pontos é manter a redução da recusa dos familiares em doar os órgãos.

A taxa de não autorização da família para a doação de órgãos, de janeiro a agosto deste ano, ficou em 27,2%, menos que no mesmo período no ano anterior, com 28,2%.

– Estamos trabalhando na queda desta taxa ano após ano. O apoio das famílias catarinenses e os processos de treinamento e comunicação adequada para essas situações críticas são essenciais – complementa Joel.

E você? Já conversou com seus familiares sobre esse assunto? Seja um doador de órgãos!

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