Esporte

Lance Notícias | 28/05/2021 09:12

28/05/2021 09:12

111939 visualizações

Xanxerense árbitra da CBF conta sobre preconceito, ambição e sucesso como mulher

“O futebol sempre esteve presente na minha vida, eu amo o que eu faço”. São palavras de Ericles Artuzi, xanxerense, que com 17 anos, começou fazendo sumula dos jogos. Como não poderia atuar dentro de campo ficava na mesa fazendo as sumulas e acompanhava os jogos da região, nessa época se filiou a liga chapecoense. […]

Xanxerense árbitra da CBF conta sobre preconceito, ambição e sucesso como mulher

“O futebol sempre esteve presente na minha vida, eu amo o que eu faço”. São palavras de Ericles Artuzi, xanxerense, que com 17 anos, começou fazendo sumula dos jogos. Como não poderia atuar dentro de campo ficava na mesa fazendo as sumulas e acompanhava os jogos da região, nessa época se filiou a liga chapecoense.

Em 2015 ingressou na Federação Catarinense, três anos depois, em 2018, realizou o sonho de fazer parte da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Ericles conta que sempre teve apoio da família. Ela sempre jogou bola, e quando decidiu entrar nesse meio da arbitragem, seus pais sempre a incentivaram. Mas nem sempre foi fácil, Ericles conta que por causa do preconceito e por tantas ofensas que recebia, hoje sua mãe não gosta de ir em jogos vê-la trabalhar.

– Hoje por conta da pandemia e por não haver torcida, as ofensas diminuíram demais – conta.

Ericles, árbitra do profissional feminino e nas categorias de base masculino, nível Brasil, conta que sua maior ambição é trabalhar na nas séries A, B e C do Brasileiro e também participar da pré-temporada da série B do Catarinense que acontece nos próximos dias.

Mesmo o reconhecimento da profissão ter evoluído, ainda se espera um reconhecimento maior. Estudar e treinar diariamente são requisitos para uma alta performance em campo.

– As dificuldades existem, como em qualquer outra profissão. Então, determinação e humildade é o que eu prezo. Se dedicar em estudar, treinar e ser você mesmo – diz.

E quando perguntada, qual o segredo da profissão ela responde:

–  Primeiro de tudo, tem que gostar do esporte e vivê-lo. É uma paixão sem fim – finaliza.

Deixe seu comentário