Clenoir Luiz Marchese, de 40 anos, empresário conhecido pelo apelido “Inho”, é um torcedor fervoroso da Chapecoense desde os primórdios da ascensão do time em 2009, antes mesmo de o clube ter uma série no Campeonato Brasileiro. Ele acompanhou cada passo do Verdão do Oeste, vivendo alegrias, conquistas e o luto coletivo que marcou a história do futebol.

Natural de Xanxerê, Clenoir destaca que viu a Chapecoense crescer do zero até ganhar reconhecimento internacional. “Desde 2009, acompanhei todos os jogos. Vi a trajetória completa na Copa Sul-Americana, Libertadores, Campeonato Brasileiro e Catarinense”, lembra com entusiasmo.

O empresário guarda na memória o jogo contra o San Lorenzo, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana de 2016, em que o goleiro Danilo brilhou com defesas históricas nos pênaltis. “Danilo era uma lenda. Aquele jogo foi inesquecível para todos nós”, relata emocionado.

A tragédia aérea em 29 de novembro de 2016 mudou para sempre a relação dos torcedores com o clube. Marchese estava entre os milhares que participaram do velório coletivo na Arena Condá. “Soube do acidente por um amigo. O telefone tocou e ele pediu para ligar a TV. Foi um choque. Aquele velório foi um momento de muita tristeza e sofrimento.”

Clenoir Marchese é um exemplo da paixão e fé que movem os torcedores da Chapecoense, mostrando que o laço com o clube vai além dos campos.