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Gustavo Mota | 16/12/2024 14:33

16/12/2024 14:33

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A paixão de Tiago Schemitc por carros antigos preserva memórias e une gerações

Dos sonhos de infância à restauração de clássicos: a jornada de Tiago Schemitc e os carros que contam histórias

A paixão por carros antigos de Tiago Schemitc, de 40 anos, transcende o simples hobby e se transforma em uma verdadeira ponte entre passado e presente. Natural de Xanxerê, Santa Catarina, ele se encantou pelo universo automotivo ainda criança, quando a família aguardava a chegada de um Ford Del Rey, o que acabou se tornando uma história de nostalgia e restauração.

O interesse começou entre os quatro e cinco anos de idade, quando o pai de Tiago estava prestes a adquirir o primeiro carro zero-quilômetro da família. Embora o Del Rey não tenha chegado — sendo substituído por um Ford Verona — a memória daquele momento marcou a infância de Schmit. Anos depois, em 2017, ele encontrou um Del Rey Cinza GL idêntico ao que o pai desejava e o restaurou, garantindo placas de colecionador em 2018.

O primeiro contato com carros antigos aconteceu em 2008, com a aquisição de um Fusca 1973. Esse veículo, inclusive, marcou o início da vida de casado de Tiago. Desde então, a paixão pela Ford o levou a possuir outros modelos icônicos, como o Escort XR3 de 1988. Mesmo tendo vendido o XR3 para investir na empresa em 2020, Schmit realizou o sonho de adquirir um modelo mais recente em 2023, um MK5, ao qual vem dedicando tempo e esforço em restaurações.

Restaurar veículos antigos, segundo Schmit, exige paciência e persistência na busca por peças raras. Muitas vezes, ele precisa vasculhar minuciosamente para completar detalhes e preservar a autenticidade dos automóveis. Esse cuidado também conquistou seu sócio na loja de automóveis. A aquisição conjunta de um Chevette semelhante ao do pai do parceiro trouxe uma nova onda de nostalgia e aproximou ainda mais suas famílias desse universo.

Hoje, Tiago Schemitc continua mantendo sua coleção de clássicos, valorizando não apenas a mecânica e estética dos carros, mas também as memórias e histórias familiares que cada veículo carrega.

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