A chegada de Elisa Roloff Boff, de 1 ano e 6 meses, transformou para sempre a vida de Samantha Roloff e Guilherme Boff. O casal, que vive em Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, realizou o sonho de formar uma família após anos de desafios e busca pela maternidade. “Ser mãe é entregar todo o seu amor a alguém sem esperar nada em troca”, define Samantha, emocionada.
Um sonho construído com amor e resiliência
Desde 2016, Samantha e Guilherme tentaram, sem sucesso, ter filhos biológicos. O caminho incluiu cirurgias, tratamentos médicos e uma longa espera. Com o tempo, o casal percebeu que a adoção era o melhor caminho para realizar o desejo de serem pais. “Sempre tivemos a adoção como uma possibilidade, mas foi um processo até aceitarmos que nossos filhos viriam por outra via”, relembra Samantha.
Em 2020, o casal deu início aos trâmites legais, incluindo um curso preparatório e a inscrição no Cadastro Nacional de Adoção. Após três anos de espera, em agosto de 2023, o tão aguardado momento chegou: a ligação informando que Elisa estava pronta para entrar na vida da família.
“Foi um momento de pura emoção. Quando vi a primeira foto dela, soube que era minha filha. Eu me apaixonei imediatamente”, conta Samantha.
A construção do vínculo e a força do amor
A chegada de Elisa trouxe novos desafios e aprendizados. Samantha relembra, com carinho, o momento em que a filha sorriu para ela apenas dois dias após se conhecerem. “Foi como se ela dissesse: ‘Calma, mamãe! Vai dar tudo certo’”.
A mãe reforça que o amor e o vínculo com a filha são construídos diariamente. “O vínculo materno não depende de um parto. Ele nasce na convivência, no afeto, nas risadas, nos colinhos e até nas lágrimas. Não há DNA no mundo que irá dizer que a Elisa não é minha filha”, afirma com convicção.
Um novo capítulo cheio de esperança
Hoje, ao olhar para trás, Samantha não tem dúvidas de que enfrentaria tudo novamente para ter Elisa em seus braços. “Ela é o melhor presente que eu poderia receber”, declara.
Mas a história de Samantha e Guilherme não termina aqui. O casal continua na fila de adoção, com o sonho de ampliar a família. “Os laços de amor que construímos são mais fortes do que qualquer ligação biológica. O que nos faz pais é o amor e a dedicação”, conclui Samantha.
(Fonte: Oeste Mais)