Líderes locais organizaram esforços para a criação de uma cidade autônoma
Em 1952, um grupo de cidadãos pioneiros deu início ao processo de emancipação de Xanxerê, iniciativa que resultaria na autonomia política e administrativa da cidade. A reunião, conhecida como Pró-Emancipação, contou com a participação de líderes locais comprometidos com o desenvolvimento da região.
Entre os protagonistas estavam Adílio Fortes, Alberto Michelin, Angelo Bonfin Corso, Antonio Carmelli, Antônio Ultibeu Winckler, Antonio Vitório Giordani, Aparicio Júlio Farrapo, Arduino Antoniolli, Basílio Flamia, Carlos Antoniolli, Dirceu Giordani, Dr. Jacir Ribas Melzer, Ernesto Carmelli, Ernesto Scirea, Euclides de Almeida Ribas, Francisco Grassi, Francisco Siqueira Fortes, Guimorvan Winckler, Hermes Sassi, João Luiz Scopel, João Westerich, João Winckler, Jorge Moraes, José Sennes Pinto, José Zoccoli, Lino Ércole, Luiz Pelegrini, Mafaldo Buzachera, Nilo Munareti, Olivio Micheleto, Otaviano Bento, Pedro Bortoluzzi, Rafael Roman, Romeu Scirea e Rovilho Bortoluzzi.
Esses homens foram fundamentais para organizar a comunidade, articular demandas junto aos órgãos estaduais e pavimentar o caminho para a emancipação oficial do município. A iniciativa refletiu o esforço coletivo de cidadãos engajados na construção de uma cidade autônoma, com gestão própria e foco no desenvolvimento local.
Antes de 1952, a região onde hoje é Xanxerê fazia parte do território de Chapecó e estava subordinada administrativamente a ele. O processo de emancipação visava obter autonomia política e administrativa, permitindo que Xanxerê tivesse governo próprio, prefeito eleito, câmara de vereadores e capacidade de administrar seus próprios recursos e serviços públicos, como saúde, educação e infraestrutura.
A Reunião Pró-Emancipação é lembrada como um marco histórico em Xanxerê, simbolizando a união de esforços civis e a determinação de líderes em promover progresso e cidadania para a população.