Começou a corrida para Marte, a disputa que envolve os Estados Unidos, a China e os Emirados Árabes, que querem levar seres humanos ao Planeta Vermelho até 2030. Neste momento, há oito missões explorando Marte, algumas em órbita e outras na superfície. Marte é o quarto planeta a partir do Sol, o segundo menor do sistema solar e com um décimo da massa da terra. Foi batizado em homenagem ao Deus romano da guerra, muitas vezes é descrito como o “Planeta Vermelho”, porque o óxido de ferro predominante em sua superfície lhe dá uma aparência avermelhada (Wikipedia).
No ultimo domingo dia 19, uma notícia me chamou muita atenção, que foi a de que os Emirados Árabes havia lançado a sua primeira missão espacial para Marte. A sonda não tripulada Al-Amal, que significa esperança em português, decolou do centro espacial de Tanegashima, no sul do Japão. A Missão Marciana dos Emirados custou 200 milhões de dólares, e a viagem deve levar sete meses. Há uma mulher por trás dessa missão que é a Sarah al-Amiri, ela foi nomeada chefe do Conselho de Ciência dos Emirados em 2016 e, um ano depois, o governo a convocou para liderar o novo papel ministerial no desenvolvimento de ciências avançadas. Hoje, ela é vice-diretora de projetos e líder científica da missão a Marte. O objetivo do projeto é desenvolver sua capacidade científica e tecnológica para diminuir a sua dependência do petróleo. Bem como fornecer uma imagem completa e inédita da dinâmica da atmosfera marciana. O país pretende estabelecer uma colônia humana em Marte até 2117. O que vocês acham sobre isso? Será possível?
Em 2016, a Nasa recebeu uma multidão de candidatos a astronautas. Foram 18.300, todos competindo por 14 vagas. Segundo a agência, a procura se deve ao interesse por sua próxima missão: mandar o homem a Marte até 2030. Só que Marte é longe. Ir e voltar vai demorar três anos. E nunca um ser humano ficou no espaço durante tanto tempo consecutivo. Uma experiência feita com os irmãos gêmeos Scott e Mark Kelly, envolve a dilatação do tempo, um dos principais elementos da Teoria da Relatividade. Scott ficou 342 dias numa estação espacial, e Mark Kelly ficou na terra. Essa experiência foi feita com irmãos gêmeos para que fosse mais fácil de comparar as diferenças após o período. Ficou evidente que a exposição ao espaço causa diversos danos para o corpo e a saúde, e que missões longas podem causar alterações psicológicas profundas. E isso já foi comprovado na prática. Em um estudo publicado pela Universidade de Nevada, o oncologista Francis Cucinotta calculou que a viagem de um astronauta até Marte poderia reduzir sua expectativa de vida em 15 a 24 anos.
Embora muita gente não acredite ser realmente possível colonizar Marte e usá-lo com uma “segunda Terra”, Elon Musk que é o CEO da SoaceX, continua sendo o maior entusiasta dessa ideia, e ainda detalhou seus planos de povoar o Planeta Vermelho com nada menos do que 1 milhão de terráqueos até 2050. Diante de tanta evolução tecnológica, percebe-se cada vez mais, que quase nada torna-se impossível, diante de estudos e objetivos bem definidos. Na constante evolução que o mundo encontra-se, acho que pra isso acontecer não será algo tão improvável. E você, o que acha disso tudo? Será possível ter vida em outro planeta? Se tiverem alguma dúvida deixem nos comentários que vou adorar saber. Tenham um lindo final de semana, e se quiserem me acompanhar mais de perto, não deixem de me seguir nas redes sociais.
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