A trajetória de Martinho Bin no esporte começou em 1974 no futebol amador. Já na cidade natal, ele defendeu as cores do Tabajara, em um torneio da região. Já naquela época, o Internacional queria contar com o atleta, mas como era menor, Bin não obteve autorização do pai para morar em Lages. Até que foi […]
A trajetória de Martinho Bin no esporte começou em 1974 no futebol amador. Já na cidade natal, ele defendeu as cores do Tabajara, em um torneio da região. Já naquela época, o Internacional queria contar com o atleta, mas como era menor, Bin não obteve autorização do pai para morar em Lages. Até que foi servir ao Exército em Palmas no Paraná e, ao dar baixa, em 1976, saiu do quartel direto para a rodoviária de Lages sem ninguém saber.
Após uma noite dormindo no banco do terminal, foi até a sede do clube e conseguiu, após certa resistência por parte dos diretores, fazer um teste. Dois meses depois, assinava seu primeiro contrato profissional.
Jogou também em equipes como Paysandu de Santa Catarina, Caxias, Novo Hamburgo, Gaúcho de Passo Fundo além de Brusque e Operário no Paraná. Em 18 anos de Inter, atuou em 500 partidas e marcou cerca de 60 gols. Conquistou os títulos da Taça Santa Catarina, em 1979, da Taça Dite Freitas, em 1985, e da Segunda Divisão, em 1990.
Após pendurar as chuteiras profissionalmente, Bin foi campeão amador pelo Arabutã, em Capinzal, no Meio-Oeste, em 1995; e tricampeão pelo Americano na primeira divisão dos Jogos Comunitários de Lages (Jocol), competição que disputou até 1999. Depois disso, só participou de jogos amistosos com amigos na Associação dos Ex-Jogadores Profissionais de Lages (Avep).
Em 2013, Bin voltou a jogar no Inter com 56 anos na terceira divisão catarinense, além de também ter sido convocado para jogar na seleção deles.
Atualmente, ele comanda uma escolinha de futebol em parceria com Zé Melo, de quem é amigo há 33 anos. Bin é casado desde 1982 e tem um casal de filhos, ambos engenheiros.

Com informações NSC Total
Fotos: Lauremir L. Savreda