Lance Notícias | 10/08/2021 13:20

10/08/2021 13:20

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A era que abraçou o sofrimento

Mudar exige, mas porque as pessoas preferem ficar sofrendo?

Ansiedade, depressão, pânico, desânimo e tristeza frequentes, dias e dias de angústia interminável… estes são alguns sintomas vividos por inúmeras pessoas no mundo todo em pleno século XXI.

Um século marcado pelo desenvolvimento da tecnologia. Temos tudo, literalmente, na palma da nossa mão. Aproximamos continentes, encurtamos distâncias e a informação “voa”.

E a saúde mental, como está?

“Segundo a OMS, são quase 19 milhões de brasileiros com essa doença (ansiedade) que só piorou na pandemia – mas que, felizmente, tem tratamento.” – G1.

“O Ministério da Saúde vem conduzindo uma pesquisa para avaliar a saúde mental dos brasileiros. A primeira etapa foi realizada nos meses de abril e maio. Mais de 17 mil pessoas em todo o Brasil participaram do estudo. O resultado mais alarmante: 86,5% dos entrevistados estavam enquadrados em algum tipo de ansiedade patológica.” – G1

“IBGE: depressão aumenta 34% e atinge 16,3 milhões de brasileiros.” – R7

“A PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) 2019 aponta que 10,2% (16,3 milhões) das pessoas com mais de 18 anos sofrem da doença.” – R7

E aí? Abraçamos ou não o sofrimento mental?

Temos pesquisas, temos tratamentos, temos técnicas e métodos eficazes contra ansiedade, depressão e tantas outras alterações psicológicas. Em vez disso, usamos as fugas.. a bebida, as drogas, as substâncias alucinógenas, os excessos – de trabalho, de consumismo, de comida e tantos outros.

Um círculo vicioso que alimenta o sofrimento psicológico.

E porque não resolver? Porque não tratar adequadamente? Porque não prevenir? Porque não cuidar da saúde antes de perdê-la?

É necessário uma cultura que identifique, aceite e resolva seus problemas e suas fragilidades. Uma cultura que se perceba responsável pela sua vida e por tudo o que acontece nela. Uma cultura forte o suficiente para admitir que possui fragilidades, mas que pode melhorar. Uma cultura que não sofra em vão, sem buscar ajuda.

 

Agosto, mês do psicólogo com reflexões importantes.

Fabiane Padova,

Psicóloga Clínica CRP 12/16382

(49) 9 9999-9339

Redes sociais: @psic.fabianepadova

 

 

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