O Chofer 46, empresa de mobilidade nascida em Francisco Beltrão, já está operando em mais de 25 cidades brasileiras e pretende continuar expandindo para outras regiões do País. O negócio, criado por motoristas de aplicativo, deu tão certo que hoje é a principal referência em mobilidade em toda a região.

Os sócios (Ângelo Toniazzo, CEO; Anderson Hoffmam, diretor de Operações; Mauro Roberto Petroski; diretor Merchandising, Ari de Melo; diretor Financeiro e Rodrigo Girardello) se conheceram no final de 2018, fazendo corridas à noite para outra empresa do segmento, e perceberam que havia uma lacuna no atendimento para os motoristas e usuários.

– A gente pagava um percentual muito alto e não tinha suporte. Foi quando começamos conversar em abrir um aplicativo – cita Angelo Toniazzo.

A abertura da empresa foi oficializada em setembro de 2019. Os próprios fundadores começaram fazendo corridas (e continuam até hoje) e rapidamente o negócio cresceu.

– Começamos em seis carros, no final da primeira semana estávamos em 12 veículos, e no final do primeiro mês em 22 – diz.

Três anos depois, o Chofer 46 tem 145 carros ativos só em Francisco Beltrão e outros 2 mil motoristas cadastrados aguardando na fila para trabalhar. Só no município são feitas 1.900 corridas por dia e 55 mil por mês.

– São pessoas que estão atrás de uma segunda fonte de renda – comenta Mauro Roberto Petroski.

Começa como alternativa e vira fonte principal, aliás muitas pessoas começam a dirigir para ter uma atividade alternativa e ela acaba se tornando a principal.

– Alguns entram para fazer um extra e fica tão bom que se tornam profissionais de aplicativo – observa Ângelo.

Segundo ele, tem motoristas que faturam até R$ 16 mil brutos por mês. Os dois motoristas de Francisco Beltrão que mais faturaram em maio, um fez 745 corridas (R$ 16.244,92) e outro 605 corridas (R$ 12.367,37). Além da mensalidade, o condutor precisa arcar com os custos de combustível, seguro e manutenção do veículo. As despesas ficam em torno de 30% do faturamento.

Entre os requisitos para ser motorista do Chofer 46 é preciso ter carteira de habilitação com EAR (Exercício de Atividade Remunerada), ter MEI (Microempreendedor Individual) constituído no município onde o motorista irá atuar, seguro para passageiros com valor total de R$ 250 mil, certidão negativa da polícia e um automóvel com menos de 10 anos de uso, quatro portas e completo.

Focado no motorista e no usuário justamente por saber da necessidade da categoria, o Chofer 46 nasceu focado no motorista, que é o profissional que faz a engrenagem funcionar, melhorando também a qualidade para os usuários.

– Lançamos a ideia de cobrar valores fixos (um aluguel para usar o software) em vez de pagar percentuais absurdos. Agora, estamos inovando para tornar a profissão terceirizada e melhorar a condição de quem trabalha conosco. Nosso objetivo é tornar o transporte de mobilidade urbana acessível a todas as pessoas, sob qualquer condição, com qualidade, preço justo e a certeza de estar oferecendo sempre o melhor serviço – reforça Angelo.

Ele diz que o ticket médio de cada corrida está em R$ 17 atualmente. Franquias Com o passar do tempo e a expansão do aplicativo por várias cidades do estado do Paraná e Santa Catariana, deu-se por necessário a reestruturação da empresa para uma franqueadora, onde o interessado em instalar o Chofer 46 em sua cidade, pode estar adquirindo uma franquia, mas, quando se fala em franquia, entende-se em ser um valor absurdo, mas, com o Chofer 46 essa história é diferente, pois, não só pensando no motorista e no passageiro, o Chofer 46 também pensa na lucratividade de seus franqueados:

– Se cobrarmos um valor alto de nossas franquias, o interessado em abrir uma filial, ficara apertado com seus gastos para poder fazer a divulgação do aplicativo na cidade desejada – comenta Anderson.

Mais informações sobre a franquias estão disponíveis no site chofer46.com.br.