A Câmara Municipal de Xanxerê esteve reunida na noite desta quarta-feira (15) e na pauta de sessão um dos destaques foi a moção conjunta, assinada por todos os vereadores, que apela ao Estado uma atenção especial para as cirurgias nas áreas de ortopedia, neurologia e cirurgias eletivas.

A moção foi endereçada a Gerente Regional da Saúde de Xanxerê, Sra. Eliéze Comachio e a Secretária de Estado da Saúde de Santa Catarina, Deputada Carmen Zanotto.

A Moção de Apelo de nº 22/2023 destaca que é um dever do estado garantir a saúde de forma rápida e eficiente, principalmente em casos de cirurgias urgentes. Na justificativa os vereadores destacam que a demora no atendimento pode acarretar em prejuízos irreversíveis à saúde do paciente, comprometendo sua qualidade de vida e até mesmo a sua sobrevivência, pode gerar, ainda, transtornos emocionais para o paciente e seus familiares, tendo em vista que a incerteza sobre o tempo de espera e a possibilidade de complicações de saúde durante esse período podem causar estresse e ansiedade, afetando diretamente a qualidade de vida do paciente.

Os vereadores também destacaram que a demora na realização de cirurgias pode gerar aumento nos custos do tratamento, visto que o paciente precisa se deslocar diversas vezes até o hospital, realizar exames pré-operatórios, além de precisar ficar afastado do trabalho e das atividades cotidianas por um período maior. Além disso, afeta o funcionamento dos hospitais e clínicas, sendo que a demanda por leitos hospitalares e atendimento médico é crescente, e a demora na realização de cirurgias pode gerar uma sobrecarga no sistema de saúde, impactando diretamente a qualidade do atendimento.

Os parlamentares xanxereenses destacam ser necessário o esforço conjunto entre os profissionais da saúde, gestores públicos e a sociedade em geral para garantir o acesso à saúde de forma rápida e eficiente para todos os cidadãos.

O Estado de Santa Catarina implantou o Programa Estadual de Cirurgia Eletivas, dotado de orçamento na casa os R$ 235 milhões, e pretende zerar a fila de espera que ultrapassa a marca de 100 mil pessoas. Nesta fase os hospitais estão se habilitando para prestar o atendimento aos cidadãos catarinenses, bem como, a necessidade do cumprimento do Plano Operativo do SUS.