Quando falamos de amor salvar vidas, as primeiras coisas que lembramos é a figura de um soldado resgatando um prisioneiro, alguém que pelo amor entrega sua vida para outra pessoa, ou até mesmo o sacrifício de um pai para com um filho. Todas essas histórias são comoventes, e de fato, uma prova de amor. Mas poucos lembramos de citar algo que pode salvar muitas vidas com um ato simples, porém, muito importante de sangue. Estamos falando de doação de sangue

O Ministério da Saúde aponta que 1,4% da população brasileira doa sangue regularmente. No Brasil, 14 em cada mil habitantes doam sangue de forma regular nos hemocentros do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados do Ministério da Saúde.

O Grupo Lance Notícias conversou com a Sra. Idania Rozalen, moradora de Xanxerê, doadora de sangue já há muitos anos. Que comenta a alegria e o privilégio em ser doadora.

— O ato de doar sangue, além de salvar vidas, também traz uma sensação gratificante para nós que, praticamos esse gesto de solidariedade — comenta.

Idania também conta o que a levou ser doadora.

— Trata-se de uma questão de amor. Amor ao próximo, sentir que as pessoas precisam de nós, e podemos fazê-lo, pois não custa nada. É um gesto solidário que pode salvar vidas. Gratificante — conta.

E ao final da entrevista, Idania ainda deixa um recado para todos àqueles que desejam ser doadores, e manifestar esse amor ao próximo.

— Doar sangue é doar um pouquinho de vida a alguém. Você está transformando a realidade de uma pessoa que precisa muito de ajuda. Seja um doador — relata Idania.

Segundo a OMS é necessário cumprir alguns requisitos para você poder doar sangue. Veja abaixo algumas das principais dúvidas na hora de doar sangue:

– Estar bem de saúde e ter entre 18 e 69 anos.

– Jovens a partir dos 16 anos podem doar caso tenham autorização do responsável.

– Não estar em jejum.

– Ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas.

– Pesar mais de 50kg.

– Não ter feito cirurgia de grande porte a menos de seis meses e de pequeno porte a menos de três meses.

– Não ter feito tratamento dentário a menos de 7 dias.

– Não estar grávida ou amamentando (mães que amamentam devem aguardar a criança completar 12 meses de vida).

– Em caso de parto normal, aguardar 3 meses; se cesariana, aguardar 6 meses. Não estar gripado ou ter tido febre nos últimos 7 dias.

– Não ter diabetes, cardiopatia e nem ter contraído hepatite após os 11 anos de idade. Caso tenha tomado vacina contra gripe, deve-se aguardar 48h; as demais vacinas com bactérias/vírus vivos, por exemplo sarampo e febre amarela, deve-se aguardar 4 semanas.

– Não ter doado sangue a menos de 60 dias (homens) e 90 dias (mulheres). Não ter tido comportamento de risco para contaminação pelo HIV. Não ter ingerido álcool nas 12 horas antes da doação.

– Não ter feito uso de drogas injetáveis ilícitas. Não ter feito piercing, acupuntura ou tatuagem a menos de 12 meses.