Quando se fala em saúde, a população costuma lembrar de doenças visíveis, onde o corpo expõe de alguma forma a dor, sinais e sintomas, sem prestar atenção nas adversidades anteriores. No entanto, saúde vai além dos aspectos externos e, atualmente, buscando se informar, as pessoas tem se inteirado mais sobre assunto, enfatizando, as doenças/transtornos mentais. […]
Quando se fala em saúde, a população costuma lembrar de doenças visíveis, onde o corpo expõe de alguma forma a dor, sinais e sintomas, sem prestar atenção nas adversidades anteriores.
No entanto, saúde vai além dos aspectos externos e, atualmente, buscando se informar, as pessoas tem se inteirado mais sobre assunto, enfatizando, as doenças/transtornos mentais.
Quanto a isso, o Grupo Lance Notícias, com o objetivo de espalhar conhecimento e conectar a comunidade aos avanços, conversou com a Neuropsicóloga e terapeuta Denise Panisson, qual explanou sobre os limites do corpo-humano quando esse começa a exteriorizar o estresse, cansaço, depressão e ansiedade.
– É fundamental ter consciência que corpo e mente estão interligados. Quando uma pessoa adoece fisicamente, isso pode afetar o seu humor, por exemplo. Da mesma forma, se seus sentimentos não andam bem, isso irá afetar o seu físico. As emoções são processadas no cérebro, movimentando uma gama de diferentes neurotransmissores, e podem afetar fisicamente todo o corpo – destaca.
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De acordo com artigos científicos, o organismo, assim como o sangue e órgãos, carrega hormônios que trabalham diversos sistemas interno e, desse modo, há um certo limite que o corpo pode aguentar o estresse e, isso se diferencia entre uma pessoa e outra.
– A ansiedade, o estresse e a depressão podem causar alterações no sono, apetite e perda de energia. Os hormônios, como adrenalina e cortisol, liberados por medo, tristeza ou estresse, geram um desequilíbrio bioquímico e, consequentemente, uma alteração funcional. A persistência desses sintomas pode levar a uma alteração estrutural, resultando em doenças, como gastrite, diabetes, hipertensão, fibromialgia, artrite, asma, alergias, dores nas costas e outras partes do corpo, como cabeça e pescoço, crise de falta de ar, taquicardia e diarreia. A falta de libido e impotência sexual também podem ser sintomas persistentes – enfatiza Denise.
O termo “seu corpo fala” é relacionado ao autoconhecimento, desta maneira, é de extrema importância olhar para si mesmo e analisar os sinais que o corpo apresenta.
No âmbito, a Neuropsicóloga Denise esclarece informações:
É importante ter autoconhecimento e saber quando reconhecer que o seu limite foi ultrapassado e que, em breve, seu corpo começará a apresentar sinais. Alguns sinais comuns que podem se manifestar e indicar um problema maior, do que somente aquele sintoma isolado, são:
- Dificuldade para se concentrar ou focar em uma atividade;
- Falta de ar e/ou coração descompassado, gerando desconforto no peito em ambos os casos, devido à alta descarga de hormônios na corrente sanguínea;
- Sudorese – consequência de um aumento nos batimentos cardíacos, pressão arterial e metabolismo;
- Dores musculares, pois os músculos tendem a estar tensionados quando estamos estressados;
- Queda na imunidade, que se dá pois o corpo está pronto para lidar com alguma ameaça e acaba não se atentando às suas outras funções, como a imunidade;
- Sintomas de pele, como psoríase, caspa, rosácea, vitiligo, vermelhidão, manchas, queda de cabelo, unha quebradiça e até acne;
- Alterações no estômago e no intestino;
- Dores de cabeça que podem aumentar, tanto na frequência quanto na intensidade, e tornarem-se enxaquecas, além de pálpebras trêmulas;
- Perda ou ganho de peso, seja pelo metabolismo que é afetado, mas também as emoções da pessoa podem estar desordenadas e ela pode tender a descontar na comida (seja pelo excesso ou pela falta);
- Fadiga, que pode ocasionar, também, uma queda na libido. O gasto energético de se estar estressado é elevado e acaba esgotando para outras funções do corpo;
- Desordem do sono e ranger dos dentes, sendo que o primeiro pode ser excesso ou falta de sono e o segundo pode se dar durante o repouso ou ao longo do dia;
- Temperamento explosivo, seja para a raiva, seja para o choro ou para a tristeza. O fato é que as emoções ficam destemperadas quando o estresse é elevado.
(Imagem/capa: web).