Este tipo de voto ocorre mediante escrutínio e seu conteúdo, assim como o nome de quem votou, permanece desconhecido por terceiros. Nesta semana, a urna eletrônica completa 28 anos, sendo fundamental lembrar que ela foi criada para eliminar fraudes eleitorais comuns na era do voto em cédula de papel.

A urna eletrônica, introduzida em 1996, transformou as eleições brasileiras. Ela foi desenvolvida para combater as fraudes comuns no período em que o voto era registrado em cédulas de papel. O artigo 14 da Constituição Federal assegura que a soberania popular se exerce pelo sufrágio universal, pelo voto direto e secreto, com igual valor para todos os cidadãos.

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O sistema de votação eletrônico utiliza várias camadas de segurança para proteger a identidade do eleitor e garantir a inviolabilidade do voto. Entre essas camadas está o embaralhamento dos votos, impedindo a associação de um voto específico a um eleitor. A cabine eleitoral também desempenha um papel essencial nesse processo.

Segundo o Glossário Eleitoral, a cabine eleitoral é um pequeno espaço fechado, feito geralmente de papelão ou outro material barato, onde o eleitor registra seu voto na urna eletrônica. Este ambiente assegura o sigilo e a privacidade necessários para que o voto seja verdadeiramente secreto.

Na comemoração dos 28 anos da urna eletrônica, reforça-se a importância do voto secreto como um dos pilares da democracia brasileira. Este mecanismo é um direito garantido a todos os cidadãos e uma ferramenta vital para a legitimidade das eleições no país.