A CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) está em tratativas com categorias sindicais desde 15 de março para a aprovação do novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024/2025. Após 14 reuniões, o sindicato Sintaema rejeitou a proposta da empresa, iniciando greve a partir desta terça-feira (04).
A CASAN ofereceu um reajuste salarial de 3,23% e manteve benefícios como vale alimentação, plano de saúde e horário flexível. No entanto, o Sintaema exige a manutenção do ACT vigente, alegando que as reivindicações não representam acréscimo substancial nas contas da empresa.
A empresa afirma que atender aos pleitos geraria um impacto financeiro de R$ 85 milhões anuais, afetando seu orçamento. A CASAN assegura que todos os serviços essenciais, como abastecimento de água e esgotamento sanitário, serão mantidos durante a greve e que está aberta a novas negociações.
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Sintaema contesta alegações da CASAN sobre greve dos trabalhadores
O Sintaema desmentiu as informações da CASAN sobre a greve iniciada nesta terça-feira (04). O sindicato afirma que suas reivindicações não geram grande impacto financeiro e acusou a empresa de retirar 12 cláusulas do ACT vigente. O Sintaema representa quase 75% da categoria e é o principal porta-voz dos trabalhadores.
Os trabalhadores exigem o cumprimento da carta compromisso do Governador Jorginho Mello, que prometeu não privatizar a CASAN e fortalecer a companhia pública. Eles também destacam um déficit de mais de 400 trabalhadores nas áreas de manutenção e operação.
A gestão da CASAN é criticada por ineficiência e falta de respeito aos trabalhadores. A negativa em aceitar propostas que evitariam a greve é vista como prejudicial aos funcionários e à população. Os trabalhadores seguem mobilizados por condições dignas de trabalho e por um atendimento de qualidade.