A poliomielite, uma doença altamente infecciosa que afeta principalmente crianças menores de cinco anos, está mais próxima de ser erradicada globalmente. O vírus da pólio, transmitido geralmente pela ingestão de água contaminada, ataca o sistema nervoso e pode levar à paralisia. Embora ainda não exista cura, a vacinação é a principal forma de prevenção. Desde o início da campanha de imunização, o Rotary e seus parceiros vacinaram mais de 2,5 bilhões de crianças em todo o mundo.

Há mais de 35 anos, o Rotary trabalha para erradicar a pólio. O objetivo é eliminar a doença globalmente até 2026. Como parceiro fundador da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio desde 1988, a organização reduziu os casos de pólio em 99,9%, começando com um projeto de vacinação nas Filipinas em 1979. Os associados do Rotary doaram mais de US$2,1 bilhões e dedicaram inúmeras horas para proteger cerca de três bilhões de crianças em 122 países. Além disso, os esforços de sensibilização do Rotary ajudaram a obter mais de US$10 bilhões em apoio governamental.

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Atualmente, a pólio permanece endêmica em apenas dois países: Afeganistão e Paquistão. Se os esforços de erradicação cessarem, a doença poderia paralisar até 200.000 crianças por ano dentro de uma década. O custo médio para proteger uma criança contra a pólio é de US$3, enquanto o monitoramento global da doença custa US$100 milhões. Em 2017, foram vacinadas 430 milhões de crianças em 39 países.

Em 22 de janeiro, o Rotary e a Fundação Bill e Melinda Gates renovaram sua parceria de arrecadação de fundos. A colaboração gera até US$150 milhões anuais para o combate à paralisia infantil. Pelo acordo, o Rotary se compromete a arrecadar US$50 milhões por ano nos próximos três anos, com cada dólar arrecadado sendo equiparado a dois dólares da Fundação Gates. Isso significa que para cada dose de vacina adquirida, a Fundação Gates doa o equivalente a duas doses adicionais.