Nesta quinta-feira, 26 de setembro, uma operação conjunta entre o Procon SC, a Polícia Civil e o Imetro-SC resultou na apreensão de pulseiras bate enrola em todo o estado. A ação visa prevenir riscos à saúde infantil, especialmente em função da proximidade do Dia das Crianças.
A operação foi desencadeada após uma denúncia da influenciadora Karla Silva, de Florianópolis, cujo filho sofreu uma lesão na boca devido a uma dessas pulseiras. Além do caso de lesão, as pulseiras não apresentam as informações obrigatórias no rótulo, como CNPJ, fabricante e orientações sobre o uso.
A delegada Michele Alves, diretora do Procon SC, enfatizou que o material utilizado nas pulseiras é perigoso para crianças. Durante a coletiva de imprensa, ela ressaltou a ausência de informações essenciais tanto no produto quanto na embalagem, o que contraria as normas de segurança.
As pulseiras apreendidas ficarão retidas e os fornecedores terão um prazo de 30 dias para adequar os produtos às exigências legais. Caso os comerciantes reincidam na venda sem as especificações necessárias, o Procon SC poderá aplicar sanções.
Atualmente, o Procon estadual atende 180 municípios de Santa Catarina que não possuem um órgão municipal de proteção ao consumidor. Nos 115 municípios que possuem Procon local, a operação foi conduzida pela Polícia Civil.
A história das pulseiras bate enrola inclui um caso notório em 2011, quando uma criança de três anos perdeu a visão de um olho devido ao uso do produto.
Os consumidores que desejarem reportar irregularidades podem entrar em contato com o Procon SC pelo WhatsApp ou pelo telefone disponibilizado. O Inmetro também oferece uma seção em seu site para relatar acidentes de consumo, monitorando denúncias para possíveis investigações.