A aposentadoria marca o fim de um ciclo importante onde, para muitos, é hora de “pendurar as chuteiras” e relaxar.
Mas será que o corpo e a mente conseguem tirar proveito dessa fase?
A resposta é: depende da preparação e da adaptação de cada pessoa.
Em 2016 realizei uma pesquisa de conclusão de curso, onde o objetivo principal era identificar os fatores que contribuem para o bem-estar na aposentadoria e, desta forma, compreender porque algumas pessoas vivem muito bem essa nova fase, enquanto outras desenvolvem quadros depressivos e ansiosos marcados por sofrimento constante.
Veja a seguir os principais pontos, identificados na pesquisa, que contribuem para o bem-estar na aposentadoria:
- Laços sociais: manter e fazer novas amizades trazem a sensação de pertencimento.
- Exercício físico: o corpo precisa ser exercitado em todas as fases da vida, nesta não deveria ser diferente.
- Sono: cuidado com as horas excessivas de sono.
- Alimentação: corpo nutrido é pré-requisito para qualidade de vida.
Além dos pontos destacados acima, vou comentar sobre o que eu considero o mais essencial e vital para que a aposentadoria seja uma fase com bem-estar e qualidade de vida: ter uma ocupação. Isso mesmo! Não estou falando de trabalho com horários para cumprir, mas algo que provoque o sentimento de ser útil em algo para alguém.
Muitos descobrem este sentimento por meio do trabalho voluntário. Alguns, cuidando de netos e, outros, cultivando uma horta no quintal de casa.
E você, conhece alguém que está se aposentando ou já se aposentou e não consegue aproveitar essa fase?
Para isso uma boa psicoterapia ajuda, heim!
Quer ler o artigo do trabalho de conclusão de curso completo? Tem trechos da entrevista com os aposentados, idades e resultados. Acesse pelo link: file:///C:/Users/Fabi/Downloads/13209-Texto%20do%20artigo-50783-1-10-20170925%20(1).pdf
Fabiane Padova – Psicóloga Clínica
CRP 12/16382
Contato: (49) 9 9999-9339.