Lance Notícias | 23/05/2020 13:29

23/05/2020 13:29

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O segredo é a transformação 

Para ser borboleta você tem que deixar de ser lagarta. Agora, neste exato momento, você tem a chance e a oportunidade de transformar-se. Sim! Estou falando isso porque a maioria de nós conhece o processo da metamorfose da lagarta para a borboleta. Mas, se a lagarta soubesse que em determinado momento, teria que deixar tudo para trás, inclusive o que ela conhece e quem ela é, será que ela toparia essa transformação? Sabendo que seu corpo sofreria uma mudança, que o processo não seria nada confortável, e que somente se não morresse durante  a sua  metamorfose  poderia  ser  uma  linda  borboleta? Será que ela iria querer passar por tudo isso ?

 Caso as lagartas pudessem escolher entre ir ou não para o casulo, talvez houvesse menos borboletas, quem sabe, decidiriam permanecer aonde estão. Há uma grande dor e insegurança em ter que enfrentar o desconhecido, apesar das lagartas saberem que as borboletas são mais atraentes, coloridas, livres e podem voar. E assim é a nossa vida. Sabemos que o novo pode ser muito melhor, que o que nos espera pela frente pode ser muito mais atraente do que vivemos hoje. Mas será que mesmo sabendo disso, estamos dispostos a enfrentar o ato da transformação? O processo muitas vezes é demorado, doloroso, desconfortável e não há atalhos. Os caminhos mais rápidos, podem ser melhores no presente, mas no futuro estarão incompletos, pois foram adaptados e não regenerados. 

O desconhecido nos gera dúvidas e inseguranças. Quando cheguei para trabalhar no navio de cruzeiros em 2009, aquilo tudo era novo, desafiador e desconfortável para mim. Ter que dividir uma cabine com uma pessoa que eu nunca havia tido contato antes, e que era de outro país, foi extremamente doloroso e desconhecido. Trabalhar em algo que nunca havia feito antes, foi difícil. Nunca havia trabalhado em um bar, e muito menos como garçonete! Não sabia nem segurar uma bandeja, quanta coisa nova! Tinha que servir bebidas no bar da piscina sob um sol de 35 °C, e me comunicar em outros idiomas que não dominava. Mas o que teria acontecido se eu tivesse desistido e abandonado o percurso? Certamente não teria conquistado as minhas asas, elas estariam incompletas e talvez nem pudessem voar para muito longe. Não teria saído do meu casulo, não teria me desenvolvido e crescido e tampouco teria conhecido os lugares e feito as amizades que fiz. 

 

 

O que quero dizer com tudo isso é que: borboleta que aprende a voar, jamais vai querer voltar a ser lagarta, mesmo sabendo do quão doloroso é a metamorfose. Temos que querer muito ser borboleta, e sabermos quanto queremos voar, pois ao contrário delas, a transformação para nós, é uma escolha, e não uma obrigação, e somente os que confiam no processo poderão chegar lá (aonde quer que seja o seu chegar lá 😉)! 

Um grande beijo e um lindo final de semana! Para quem quiser acompanhar mais de perto minhas experiências e dia a dia, deixo meu Instagram e meu canal YouTube: 

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