Andréia Andrin é caminhoneira e dirige um caminhão-tanque. Na terça-feira (21), ela estava dirigindo o seu caminhão na BR-282, logo atrás de um dos veículos que se envolveu no acidente que resultou na morte de duas pessoas, em Ponte Serrada. Ela presenciou todo o acidente e descreve como “cena de guerra”. Ela conversou com a […]
Andréia Andrin é caminhoneira e dirige um caminhão-tanque. Na terça-feira (21), ela estava dirigindo o seu caminhão na BR-282, logo atrás de um dos veículos que se envolveu no acidente que resultou na morte de duas pessoas, em Ponte Serrada. Ela presenciou todo o acidente e descreve como “cena de guerra”.
Ela conversou com a reportagem do Lance Notícias e contou que estava numa média de 60km/h, assim como o outro caminhão tanque que estava a sua frente. Eles faziam sentido Ponte Serrada a Irani, já a câmara fria fazia o sentido oposto.
– Bem no local do acidente tem um buraco na pista de quem vem de Irani para Xanxerê e tem algumas hipóteses, o motorista pode ter se assustado e puxado o volante para a outra pista ou pegou um pouco do pneu e estourou a barra de direção e ele perdeu o controle, não se sabe, no fim ele invadiu a pista e o motorista do outro caminhão não tinha o que fazer, infelizmente. O motorista da câmara fria caiu na hora do caminhão e ficou no chão. A cena foi de guerra, horrível mesmo – relata.
Como ela estava logo atrás, foi a primeira a chegar na cena do acidente. Ela conta que correu ver se o caminhoneiro do caminhão-tanque estava vivo.
– No momento do acidente não explodiu o caminhão, então corri para ver se conseguia ver, falar com o motorista, mas nem sinal dele. Estava derramando muito óleo. Cerca de cinco minutos depois teve a primeira explosão – detalha.
Andreia ficou no local por horas. O acidente aconteceu por volta das 08h30 e o trânsito somente foi liberado cerca de quatro horas depois. Formaram-se filas de mais de 10km nos dois sentidos.
Os dois motoristas que morreram foram identificados como Clauvir Stedile, de 40 anos, o motorista do caminhão-tanque e o que conduzia a câmara fria era Paulo Antônio Moresco, de 54 anos.