Covid-19

Lance Notícias | 19/11/2020 08:48

19/11/2020 08:48

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Decreto municipal volta a restringir eventos e causa revolta entre empresários do ramo

Na última segunda-feira (16), a Comissão de Resposta ao Coronavírus do município reuniu-se no gabinete do prefeito e avaliou a situação de Xanxerê, que segundo o Mapa do Estado, voltou para a área de risco gravíssimo. A partir de agora, voltam as proibições para os eventos sociais como casamentos, formaturas, confraternizações, festas infantis, em contrapartida, […]

Decreto municipal volta a restringir eventos e causa revolta entre empresários do ramo

Na última segunda-feira (16), a Comissão de Resposta ao Coronavírus do município reuniu-se no gabinete do prefeito e avaliou a situação de Xanxerê, que segundo o Mapa do Estado, voltou para a área de risco gravíssimo.

A partir de agora, voltam as proibições para os eventos sociais como casamentos, formaturas, confraternizações, festas infantis, em contrapartida, bares, restaurantes, cafeterias, pizzarias, lanchonetes e confeitarias podem funcionar seguindo o protocolo sanitário específico.

Tais determinações causaram certa revolta dentre empresários do ramo de eventos, que compreendem a necessidade das medidas restritivas, porém, questionam o porquê de somente o ramo deles ser de certa forma, prejudicado.

– A maior indignação é perceber que os bares, os pubs, entre outros continuam de portas abertas, recebendo o público sem exigência alguma, a respeito da aferição de temperatura. Os espaços de eventos tiveram que se adequar com todos os cuidados exigidos e em pouco tempo ter suas portas fechadas novamente. A dor maior é perceber que é apenas para este ramo que existe uma restrição mais assídua. Outro fator relevante é que caso nosso espaço alterasse a função para bar ou lancheria, poderíamos estar de portas abertas. Então, qual o propósito da proibição somente para as casas de festas? O vírus existe para todos, não somente para as festas de aniversários – disse uma empresária que preferiu não se identificar.

Ela diz que está ciente da necessidade do isolamento, mas ele não deve valer apenas para um ramo específico de negócio.

– Uma restrição tem que ser justa e uniforme, e não é o caso do que está acontecendo – disse ainda.

A mobilização e a revolta são unânimes entre os empresários neste ramo.

– Justamente o questionamento do porque os espaços de eventos são os mais castigados. Porque, apenas as casas de festas? A rigorosidade apenas para esse ramo de atividade torna inútil o cuidado com o outro, sendo que os bares e pubs continuam lotados. É irrelevante quando a restrição é apenas para as casas de festas – concluiu com indignação.

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