A cada ano, a sepse é responsável por, pelo menos, 11 milhões de mortes no mundo. No Brasil, são registrados cerca de 400 mil casos de sepse em pacientes adultos por ano. Este ano, o tema da campanha é “Antibióticos: muito além da primeira hora”. O objetivo é lembrar que, além de iniciar o tratamento […]
A cada ano, a sepse é responsável por, pelo menos, 11 milhões de mortes no mundo. No Brasil, são registrados cerca de 400 mil casos de sepse em pacientes adultos por ano.
Este ano, o tema da campanha é “Antibióticos: muito além da primeira hora”. O objetivo é lembrar que, além de iniciar o tratamento na primeira hora, a equipe de saúde precisa permanecer ao lado do paciente, acompanhando a evolução do quadro e fazendo as intervenções necessárias.
Antes conhecida como infecção generalizada ou septicemia, a sepse é uma resposta inadequada do próprio organismo contra uma infecção em qualquer órgão do corpo. Essa infecção pode ser bacteriana, fúngica, viral, parasitária ou por protozoários, e gera uma inflamação para tentar combater o agente infeccioso. Porém, essa resposta pode comprometer o funcionamento de vários órgãos, levando ao que é chamado de disfunção ou falência múltipla de órgãos.
Os pacientes podem desenvolver a sepse durante uma internação hospitalar ou chegar ao pronto-atendimento já em quadro séptico, provocado por problemas comuns, como infecção urinária ou pneumonia.
A chamada “hora de ouro” é fundamental para evitar o comprometimento do organismo, principalmente de órgãos vitais, além de prevenir sequelas, como lesões renais, cardíacas e neurológicas (MS, 2023).