Representantes da escola participaram do encontro em Florianópolis
Entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, Florianópolis sediou a etapa estadual da Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, um encontro que reuniu estudantes de várias regiões de Santa Catarina para discutir propostas ligadas à preservação ambiental, educação e justiça climática. Com o tema “Educação e Justiça Climática: vamos transformar o Brasil”, o evento abriu espaço para que jovens apresentassem projetos e posicionamentos sobre como proteger o planeta a partir da realidade das próprias comunidades.
O Colégio Romildo Czepanhik teve representação ativa no encontro. A aluna Emili, da turma 701, acompanhada pela professora Eliane Pachechne, apresentou o projeto “O papel de anfíbios e répteis na promoção da saúde e justiça climática”. A proposta destaca como esses animais — muitas vezes ignorados ou vistos apenas como ameaça — são essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas e podem atuar como indicadores ambientais importantes.
Segundo o projeto defendido pela estudante, anfíbios e répteis ajudam no controle de pragas, contribuem para manter o equilíbrio da cadeia alimentar e sinalizam alterações ambientais, como poluição de rios, mudanças na umidade do solo e desequilíbrios de temperatura. Essas interferências atingem diretamente a saúde humana e a qualidade de vida das populações, especialmente em áreas onde o impacto ambiental é maior.
Ao relacionar conservação da fauna com justiça climática, o trabalho apresentado também levanta um ponto central: as regiões mais afetadas pelas mudanças ambientais, normalmente formadas por comunidades mais vulneráveis, são justamente as que menos têm voz na discussão sobre meio ambiente. Proteger a biodiversidade é, portanto, parte de garantir condições de vida dignas e saudáveis para todos.
Para a escola, a participação no encontro estadual reforça dois eixos importantes da formação dos estudantes: consciência socioambiental e protagonismo juvenil. A presença de Emili e da professora Eliane em Florianópolis representa não apenas o trabalho desenvolvido em sala de aula, mas também o compromisso em transformar conhecimento científico em ação concreta.
A expectativa agora é que iniciativas como essa sigam acontecendo e gerem impacto local, incentivando novas discussões sobre conservação, clima, responsabilidade coletiva e futuro sustentável dentro da comunidade escolar e além dela.