Ana Cristina Sirino, de 43 anos, natural de Xanxerê, compartilhou um relato sobre a convivência familiar marcada pela proximidade e cumplicidade entre ela e seus seis irmãos
Ana Cristina Sirino, de 43 anos, natural de Xanxerê, compartilhou um relato sobre a convivência familiar marcada pela proximidade e cumplicidade entre ela e seus seis irmãos. Ana Cristina, que tem uma irmã gêmea e três irmãos trigêmeos, destaca a experiência de crescer em uma família numerosa e unida.
Aos 43 anos, ela conta que nunca esteve sozinha, refletindo sobre a importância de ter crescido ao lado dos irmãos, com quem sempre manteve um forte vínculo. A família Sirino, composta por sete filhos, inclui os trigêmeos Jeferson Luiz, Júlio César e Jonas Manoel, além das gêmeas Ana Cecília e Ana Cristina, e os irmãos mais velhos Luiz Alberto Sirino Júnior, conhecido como Gugu, e Juliana. A mãe de Ana Cristina, Ivone Maria Sirino, hoje com 75 anos, relembra com carinho o desafio e a surpresa do nascimento dos trigêmeos. Na época, o acesso a exames de ultrassom era limitado, e a mãe só descobriu que teria três filhos durante o parto.
Ivone conta que o nascimento dos trigêmeos gerou uma reação de surpresa no hospital local. O primeiro a nascer foi Júlio, seguido por Jeferson e, por fim, Jonas. Segundo ela, o médico responsável pelo parto ficou tão impressionado com a situação que não conteve a felicidade ao ver o nascimento dos três filhos de uma vez. A família também teve a surpresa de, quatro anos depois, ter a primeira menina, Juliana, e, posteriormente, as gêmeas Ana Cecília e Ana Cristina.
As gêmeas e os trigêmeos da família Sirino são bivitelinos, ou seja, formados pela fecundação de diferentes óvulos e espermatozoides, o que fez com que, apesar da semelhança no número de irmãos, nenhum deles fosse idêntico. Ana Cristina brinca sobre as confusões de identidade que sempre ocorreram entre os membros da família, especialmente entre elas e a irmã mais velha, Juliana. Mesmo com as trocas de nomes, Ana destaca a harmonia que sempre marcou a convivência entre eles.
A relação entre os sete irmãos sempre foi marcada pela parceria. “Crescer com meus irmãos, toda aquela tropa, e com a minha irmã, foi um presente”, afirma Ana Cristina. A convivência diária foi pautada por brincadeiras e o apoio mútuo, desde as brigas de infância até os momentos de proteção entre as irmãs e os irmãos. No período escolar, Ana Cristina lembra que ela e Ana Cecília dividiam muitas vezes os temas das atividades escolares, refletindo o companheirismo que sempre existiu.
Ana Cristina também destaca a convivência harmoniosa dentro de casa, embora reconheça que o tamanho da família gerava algumas dificuldades externas, como a confusão por parte de professores e pessoas de fora, que frequentemente não conseguiam distinguir os irmãos. Ela recorda que até hoje, em algumas ocasiões, ainda há trocas de nomes entre as irmãs e os irmãos, mas essa situação é encarada com humor pela família.
Em relação ao dia a dia, Ana Cristina brinca sobre as tarefas familiares, como a quantidade de comida e roupas que precisavam ser preparadas e lavadas para atender a todos. Ela também lembra do apoio que a família recebeu ao longo dos anos, especialmente do avô paterno e das babás, que ajudaram a cuidar dos sete filhos enquanto os pais trabalhavam.
O relato de Ana Cristina revela a importância dos laços familiares na construção de uma convivência saudável e solidária, onde o apoio mútuo e o companheirismo marcaram a trajetória de vida de todos os irmãos da família Sirino.
(Fonte: Oeste Mais)