A automedicação, um acesso aos medicamentos de modo fácil e custo-benefício, é um ato muito praticado pela população atualmente. Tendo a utilidade de um tratamento “curativo” mais rápido, a automedicação sem orientações médicas pode causar riscos ao organismo.

Em entrevista ao Grupo Lance Notícias, as farmacêuticas Gabriela Cimadon e Sabrina Zucchi contam quais os remédios mais procurados e mais consumidos.

— Dentre diversos medicamentos que existem, sem prescrição, os que mais saem para utilização são os para dores musculares, sintomas de gripe e problemas gástricos — conta Gabriela.

— E pelo autoconsumo e uso indiscriminado, todos podem apresentar riscos prolongados e reações adversas, ou seja, um efeito indesejado da medicação — complementa Sabrina.

Um ranking permanente, justamente, pelo acesso ser possibilitado, a pratica em saúde mais frequente dos brasileiros é um desafio para profissionais da saúde.

— O papel do farmacêutico é fundamental na abordagem da automedicação, pois desempenhamos o papel de garantir o uso seguro e eficaz dos medicamentos — alerta Sabrina.

— Quando vendemos as medicações, buscamos sempre orientá-los sobre como, quando e a quantidade para tomar — destaca Gabriela.

Automedicação e excesso do uso podem acarretar problemas, desde intoxicação, reação alérgica, dependência e até resistência, caso o cidadão consuma o mesmo há muito tempo em doses altas (Pfizer, 2020).

Finalizando a entrevista, as farmacêuticas esclarecem:

— Antes de ingerir qualquer medicação vá em busca de uma orientação de um profissional de saúde, cultive seu metabolismo e não tomem nenhum medicamento sem conhecer seu principio ativo — concordam as profissionais.