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Lance Notícias | 17/04/2020 15:08

17/04/2020 15:08

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Conheça a Cacau, uma cachorrinha epilética que ganhou uma segunda chance de viver

Tudo começou em meados de 2015, quando um filhotinho chegou a uma clínica veterinária com cinomose, uma séria doença que se não tratada pode levar o animal portador a morte, ou deixa-lo com sérias sequelas neurológicas. Foi dessa forma que Cacau chegou a vida de Deize de Moura Carlesso. Deise trabalhava nesta época em uma […]

Conheça a Cacau, uma cachorrinha epilética que ganhou uma segunda chance de viver

Tudo começou em meados de 2015, quando um filhotinho chegou a uma clínica veterinária com cinomose, uma séria doença que se não tratada pode levar o animal portador a morte, ou deixa-lo com sérias sequelas neurológicas.

Foi dessa forma que Cacau chegou a vida de Deize de Moura Carlesso.

Deise trabalhava nesta época em uma unidade de saúde, na cidade de Chapecó, onde conheceu Terezinha, que além de farmacêutica é protetora dos animais.

Foi Terezinha que teve acesso ao filhotinho doente, e que seria acabaria sendo sacrificado, quando pediu a Deise se ela não gostaria de adotá-lo.

– Eu sem nem esperar ela terminar a frase, disse sim – conta ela.

E o primeiro encontro foi emocionante.

– No mesmo dia passamos buscar a Cacolete no pet, e ao chegarmos lá meu coração ficou em pedaços. Uma doença maldita fazer um mal tão grande em um ser sem maldade alguma – diz.

A Cacau, como foi batizada, não andava direito, quando deitava sua cabeça continuava mexendo e fazendo com que ela batesse a boca o tempo todo no chão, e automaticamente sua língua estava sempre machucada.

– E devido aos distúrbios ela também ficava com a língua para fora o tempo todo – conta Deise.

Mas conforme nos relata Deise, foi amor à primeira vista.

– Tanto eu quanto minha irmã nos apaixonamos por aquele pequeno filhote indefeso – diz.

E assim, com ajuda profissional, os distúrbios começaram a ser tratados, muitos exames feitos e acompanhamentos periódicos, além de muito amor e carinho, Cacau segue firme e forte até hoje.

– Cacau tem até hoje crises convulsivas, chegou numa madrugada a ter 15 seguidas. Ela usa medicamentos controlados duas vezes ao dia e um vasodilatador cerebral. Mas tirando isso, nossa menina é travessa, gosta de pedir uma comidinha que não pode, gosta de brincar com seus irmãos, mas o mais forte dela é dormir, e se for no colo então, melhor ainda – comenta Deise.

Hoje Deise voltou a morar em Xanxerê, e precisou se separar da Cacau, que ficou em Chapecó com sua irmã, e o outro filhote que adoraram, o George.

– Não tive coragem de separar eles dois e muito menos tira-los do lado da minha irmã, que sempre esteve presente os momentos bons e ruins da nossa Cacau. Então eu pensei, melhor sofrer eu, do que eles – conta.

A guarda da Cacau é compartilhada e nos fins de semana eles vêm visitar Deise para matar as saudades.

– Graças a Deus e a excelente veterinária que cuida dela, Cacau tem uma vida normal, aliás normal não, a vida dela é de princesa – finaliza Deise.

 

 

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