Na última quinta-feira (25), a defesa da Prefeita de Ipuaçu Clori Peroza comunicou que apresentou defesa preliminar em resposta à denúncia feita pelo Ministério Público após a segunda fase da operação Fundraising realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) em apoio à investigação conduzida pela pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Santa Catarina.

Após ter sido presa no mês passado, a prefeita de Ipuaçu Clori Peroza foi solta por determinação da Justiça de Santa Catarina juntamente à outros três prefeitos. Os acusados tiveram suas prisões substituídas por medidas cautelares. A defesa afirma que a operação segue sob segredo de justiça e por esse motivo não dará maiores informações sobre o assunto. “ A operação, que envolve uma série de municípios catarinenses, tramita sob segredo de justiça, motivo pelo qual, em respeito às instituições e ao Poder Judiciário, abstém-se de tecer, neste momento, maiores considerações a respeito do assunto´´.

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A operação “Fundraising” tinha como objetivo investigar contratos e documentos relacionados à contratação de empresas que prestam serviços de captação de recursos para os municípios associados à Amai. A investigação examina a existência de uma quadrilha formada para fraudar licitações com o objetivo de desviar verbas públicas.