A cardiopatia congênita é qualquer alteração na anatomia do coração e de seus vasos sanguíneos (veias e artérias) que surge antes mesmo do nascimento do bebê, nas primeiras 8 semanas de gestação. A manifestação da cardiopatia congênita é muito variável podendo ocorrer logo após o nascimento ou surgir mais tarde na infância ou adolescência. A […]
A cardiopatia congênita é qualquer alteração na anatomia do coração e de seus vasos sanguíneos (veias e artérias) que surge antes mesmo do nascimento do bebê, nas primeiras 8 semanas de gestação. A manifestação da cardiopatia congênita é muito variável podendo ocorrer logo após o nascimento ou surgir mais tarde na infância ou adolescência.
A incidência das cardiopatias congênitas é de 10 por 1000 nascidos vivos. No Brasil, 28,9 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano, destas cerca de 80% necessitam de cirurgia cardíaca, sendo que metade precisa operar ainda no primeiro ano de vida.
A população em geral não está consciente sobre os sintomas, consequências e tratamentos das cardiopatias congênitas, deixando por vezes de procurar assistência médica e colocando em risco o desenvolvimento e até a sobrevivência de muitas crianças.
Devido a esses motivos, o dia 12 de junho foi instituído como dia nacional de conscientização da cardiopatia congênita para promover eventos com a finalidade de conscientizar a sociedade sobre as cardiopatias congênitas, suas manifestações e necessidade de diagnóstico precoce e tratamento.
Camila Testa, fala sobre a importância da divulgação deste dia, pois vários bebês podem nascer e ter cardiopatia, crianças ao nosso redor podem ter problemas de coração. Juntos podemos salvar muitas vidas.Ela que é mãe da Maitê que nasceu com cardiopatia congênita, ressalta a importância das gestantes, em terem atenção de fazer o ecocardiograma fetal.
– Muitas mães só sabem que seu filho tem problemas cardíacos depois que nasce – comenta.
O caso da Maitê foi descoberto a cardiopatia no segundo morfológico. Foi constatado que havia uma alteração no coração. Após a realização do ecocardiograma veio o laudo de qual seria a cardiopatia.
–Nós tivemos a sorte de fazer o morfológico com um médico que possui uma ampla experiência. Mas muitas vezes os problemas cardíacos não são vistos nesse exame – conclui.
A boa notícia é que a cardiopatia congênita pode ser controlada e até curada, sobretudo quando identificado e tratado precocemente.