A atividade foi realizada a partir das aulas da disciplina de ciências de uma escola particular de Xanxerê. O tema estudado foram as células eucariontes. E a ideia da professora, foi mexer com a criatividade dos alunos e fazer com que eles criassem uma célula comestível. Foi a partir daí que a Ana Paula e o filho Gabriel, do sexto ano, resolveram colocar a mão na massa. 

– Tivemos uma tarde de muita diversão e aprendizagem. Eu e meu filho fizemos a preparação de um bolo de chocolate, onde teve muita bagunça na cozinha também, para ser a base da célula. Depois de assado, começamps a montar o bolo colocando cada parte da célula e identificando cada uma delas – disse a pedagoga, Ana Paula Ferreira. 

Para o estudante do sexto ano do ensino fundamental, a experiência foi importante porque ele aprendeu na prática como funcionam as nossas células pelo corpo. 

– Essa atividade foi muito legal, aprendi bastante, Depois de ter colocado em prática aquilo que aprendi, eu pude comer o bolo depois – disse o estudante, Gabriel Balbinot Ferreira. 

Já Ana Paula, que é pedagoga, achou importante esse tipo de atividade ainda mais em tempos de pandemia em que as pessoas estão em casa, ao lado dos filhos. 

– Nesse momento de pandemia, tanto a família, como a escola, precisaram se reinventar. A rotina de nossos filhos mudou e tiveram que se adaptar rapidamente a nova realidade. Os professores estão sendo super heróis na educação, a rotina e carga horária está mais puxada, estão precisando se reinventar constantemente para atrair e segurar a atenção dos alunos. Essas atividades práticas de aprendizagem se tornam muito significativas, pois é um momento em que o aluno desenvolve o que aprendeu on-line,  além de ser um momento divertido em família. A educação só acontece quando existe essa parceria escola e família e esse é nosso papel enquanto pais, participar ativamente da vida de nossos filhos auxiliando-os para a busca do saber – concluiu Ana Paula.