Claudete jantara é design de sobrancelha micropigmentadora há cinco anos. Atualmente está no 7º período de Biomedicina Estética.

– Estou aqui para te informar sobre a revolução que ocorreu no mundo das sobrancelhas. Hoje ouvimos muito falar em harmonização facial, não é mesmo? E você sabia que as sobrancelhas são as primeiras e as mais valiosas na harmonização facial? Isso mesmo, as sobrancelhas dão vida e harmonizam nossos olhares – comenta.

Com o visagísmo, o estudo da personalidade humana e o alinhamento estratégico personalizado, ela busca extrair uma essência verdadeira e única para ser vivida na sua maior e melhor forma.
Esse tipo de estudo ajuda profissionais que precisam imprimir mais confiança e credibilidade para seu cliente. Um exemplo são os advogados, médicos, psicólogos, os corretores de imóveis entre outros. Extrair a sua essência, a busca pela sua verdadeira identidade, são fatores decisivos na hora de alinhar as pestanas.

– A Fine Blend é a expressão da minha arte, em forma de fios extremamente finos e delicados, ela foi pensada, criada e desenvolvida para mulheres e homens, sim, homens também. Ela é ideal para todas as pessoas que não se encaixam em padrões impostos e buscam por liberdade. A beleza está na diversidade, uma pessoa autêntica pode transformar seu próprio mundo. Liberdade de expressão e a busca da autoestima na sua real identidade. A Fine Blend é um método de nanopigmentação único de tratamento nas sobrancelhas, um verdadeiro diferencial na região hoje sou pioneira dessa evolução – detalha.

Da origem a evolução:
A maquiagem definitiva foi introduzida na Europa nos anos 80, resultando num trabalho artesanal bem doloroso e de difícil execução. A modernização tecnológica simplificou sua aplicação fazendo a pratica evoluir.

Nos anos 90, o mercado de maquiagem definitiva se profissionalizou e especializou convertendo se em uma aplicação médico-estética de considerável evolução.
Passando inclusive a mudar sua nomenclatura para micropigmentação dérmica.

Até 2 décadas atrás, a atividade de micropgmentador era desacreditada devido aos seus resultados nada naturais. Mas isso vem mudando, graças as evoluções dos equipamentos e das técnicas.
Na atualidade a naturalidade passou a ser sinônimo de beleza. Sabendo disso, sentimos a necessidade de evoluir ainda mais esse mercado.

O aparelho usado para executar a micropigmentação também deixou de ser o mesmo usado para tatuar. Foi desenvolvido o dermógrafo (dermo = pele + grafo (grafia) = escrita). É uma ferramenta mais leve do que a para fazer tatuagem, porém funciona parecido. É movido a eletricidade que movimenta uma agulha que introduz o pigmento na pele. E por ser implantada de forma profunda, na derme (a segunda camada da pele) o método também ficou conhecido como dermopigmentação.

Com o tempo, o procedimento foi evoluindo e chegou-se a conclusão que para resultados melhores na sobrancelha era necessário pigmentos mais leves dos que o de tatuagem, que fossem feitos com micro partículas, ficando assim o procedimento conhecido como micropigmentação.

O aparelho usado para executar a micropigmentação também deixou de ser o mesmo usado para tatuar. Foi desenvolvido o dermógrafo (dermo = pele + grafo (grafia) = escrita). É uma ferramenta mais leve do que a para fazer tatuagem, porém funciona parecido. É movido a eletricidade que movimenta uma agulha que introduz o pigmento na pele.

Nos anos 1990 a micropigmentação ficou bem famosa e passou a ser difundida pelo mundo. Nessa época era realizada apenas a técnica de preenchimento total das sobrancelhas dando efeito sombreado (parecendo henna, só que permanente). E com o passar do tempo foi se notando que a degradação do pigmento tornava as sobrancelhas azuladas, esverdeadas ou alaranjadas e como toda a pele por baixo era pigmentada o resultado se tornava muito artificial.

Assim, passou-se a buscar novos métodos para obter resultados mais naturais, surgindo a MICROBLADING – termo em inglês que significa MICRO = pequena + BLADING = lâmina. Em que era possível desenhar fios, imitando os pelos das sobrancelhas e não apenas colorindo toda a pele por baixo delas. Surgindo o procedimento também chamado de micropigmentação fio a fio.

Esse procedimento é feito manualmente e não com o dermógrafo. Ele foi inspirado, novamente, em uma prática milenar do Oriente que usava o bambu para pigmentar a pele de forma artesanal e com resultados mais delicados. O procedimento se chama TEBORI (que em japonês significa – tatuar com a mão). O nome acabou sendo utilizado para nomear a ferramenta usada na microblading, que hoje se parece com uma caneta onde as micro lâminas são acopladas.

Indutor manual conhecido como Tebori
Com o passar do tempo, vários métodos para pigmentar as sobrancelhas foram surgindo. Alguns profissionais atualmente fazem a micropigmentação fio a fio utilizando o dermógrafo e também existem os que fazem o efeito sombreado utilizando o Tebori.

Acontece que mesmo com a criação da microblading (fio a fio) algumas sobrancelhas continuaram ficando com resultados artificiais. O procedimento quando mal executado deixa um resultado feio, as sobrancelhas ficam parecendo um “código de barras”.

Outro ponto indesejado que não foi corrigido com o surgimento da microblading foi a mudança da cor do pigmento com o passar do tempo. Pelo fato de que, assim como a micropigmentação com o dermografo, a microblading também é implantada na derme e por isso tem uma longa duração (mínimo de 2 anos). Com o passar dos anos o organismo degrada o pigmento, resultando em sobrancelhas coloridas (azuladas e/ou alaranjadas).

Além disso, era um método padronizado e a muitas mulheres sentem a necessidade de ser únicas com seus olhares.
Tanto que atualmente vem crescendo muito a busca pela retirada (com laser, jato de plasma e despigmentação química) desses procedimentos ultrapassados (a maioria são permanentes e não saem sozinhos). Seja para deixar as sobrancelhas totalmente naturais de novo ou para refazer com uma técnica com resultado natural e não permanente.

E é aí que surge a NANOBLADING! A evolução da microblading.

Nanoblading
Assim como a microblading, a nanoblading é um procedimento manual, feito com o TEBORI, que simula fios das sobrancelhas. Porém, são NANO FIOS.

O nome em inglês significa NANO = minúscula + BLADING = lâmina. Ou seja, nesse procedimento a lâmina utilizada é ultra fina (é nano).

Com a NANOBLADING cada profissional desenvolve a sua própria técnica, que não se resume unicamente ao uso da nano lâmina. Eu por exemplo, desenvolvi a FINE BLEND em que com a nano lâmina não realizo tramas de fios padronizadas como na microblading. Realizo um trabalho artístico fino e fluido levando em consideração os pelos naturais de cada pessoa, criando os fios no mesmo caimento e mesma angulação de cada sobrancelha, para assim alcançar um resultado ultrarrealista. Desse modo os fios desenhados se mesclam aos pelos reais, não sendo perceptível o procedimento.

Veja a naturalidade: foto da TECNICA FINE BLEND
Ademais, a forma de implantação dos fios também é diferente. A Nanoblading não é feita na derme e sim na epiderme, na camada mais superficial da pele, a que se renova constantemente. Por isso, a Nanoblading é semi-permanente. Tendo uma durabilidade entre 6 a 12 meses.

Essa durabilidade menor é extremamente importante para um resultado natural, pois com a renovação da epiderme o pigmento vai saindo por completo antes que possa ser degradado pelo organismo e assim deixar as sobrancelhas com aquelas cores artificiais (azul, verde e laranja) dos procedimentos anteriores. Outro ponto positivo da temporariedade da nanoblading é a possibilidade de poder mudar o formato, se desejar, de acordo com o gosto pessoal de cada fase de vida e com as tendências de cada momento.

 

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