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Lance Notícias | 08/12/2023 17:23

08/12/2023 17:23

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Laços de família: casal prioriza o amor, ao adotar duas meninas

Casados há 23 anos, Fábio e Daniele encararam desafio, após frustração com gravidez A noção de família, muito além do laço de sangue, começa no coração. Com essa convicção, o casal Daniele e Fábio, juntos há 23 anos, foram contra o senso comum, ao decidirem priorizar a adoção de crianças de maior idade ou grupos […]

Casados há 23 anos, Fábio e Daniele encararam desafio, após frustração com gravidez

A noção de família, muito além do laço de sangue, começa no coração. Com essa convicção, o casal Daniele e Fábio, juntos há 23 anos, foram contra o senso comum, ao decidirem priorizar a adoção de crianças de maior idade ou grupos de irmãos.

A iniciativa, na verdade, surgiu após sucessivas tentativas para que ela engravidasse, assim como o recurso a diversos outros métodos de concepção, sem sucesso.

“Quando eu tinha 36 anos, conversamos e resolvemos entrar na fila da adoção. Vendo a situação das filas de adoção e o perfil das crianças que estavam lá, decidimos que queríamos adotar crianças mais velhas e grupos de irmãos… que são a grande maioria hoje nas filas de todo o Brasil”.

Após uma longa espera de dois anos, em novembro de 2016, o casal recebeu a notícia de que poderiam se tornar pais de duas lindas meninas – uma de um ano de 11 meses e outra, com quatro anos e meio, na época. A ampliação da família trouxe novas alegrias e muito mais amor a Daniele e Fábio.

A respeito de sua decisão pela adoção, Daniele comenta que “dar uma oportunidade dessas crianças de terem uma família é muito importante. Haverá desafios com certeza, como pais, enfrentamos desafios todos os dias. Mas ver a alegria nos olhos delas, que cresce a cada dia que passa, é um sentimento realmente insuperável”, reconhece, para quem é essencial “dizer que as pessoas que gostariam de adotar considerassem a adoção tardia e de grupo de irmãos”.

Maior desejo – Ao voltar os olhos para o passado relativamente recente, Daniele revela que “a ideia vai mudando a medida que as coisas que imaginamos e que queremos não acontecem. Como conseguir engravidar, por exemplo. Quando isso não foi possível, buscamos outra forma de sermos pais… que era o nosso maior desejo. Abrir o nosso coração para outras formas de termos a família que sempre desejamos”.

No entanto, bem realista, Daniele é bem realista ao descrever os primeiros momentos, que se seguiram à adoção. “O meu começo como mãe foi bem difícil, mas não por que as meninas eram difíceis. Mas olhando hoje percebo que era por limitações minhas. Este processo pessoal de ser mãe de um dia para o outro é bem desafiador. Mas eu percebi que o mais importante para elas era a minha presença como mãe. Estar presente e atenta às necessidades delas foi e ainda é muito importante. Elas seguem me trazendo muitas alegrias, muito amor e me deixando uma pessoa mais sábia. Criar um filho é a coisa mais bonita e importante que existe. Com certeza eu sou outra pessoa depois delas”, finalizou.

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