O Ministério da Saúde informou que, a partir deste ano, o reajuste anual dos preços dos medicamentos será de 4,5%, marcando o menor índice desde 2020. Esse percentual não implica em um aumento automático nos preços, mas estabelece um teto máximo para os reajustes.

Segundo o Ministério, a medida visa proteger os consumidores e evitar aumentos abusivos nos preços dos medicamentos. A decisão foi estabelecida pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

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O reajuste de 4,5% pode ser aplicado pelas farmácias de uma vez ou parcelado ao longo do ano. Contudo, até março do próximo ano, nenhum reajuste superior a esse percentual será permitido. A resolução também exige que as empresas produtoras divulguem amplamente os preços de seus medicamentos, que não podem ultrapassar os valores estabelecidos pela CMED.

Esse reajuste é determinado levando em consideração diversos fatores, como a inflação dos últimos 12 meses (IPCA), a produtividade das indústrias farmacêuticas, custos não contemplados pela inflação (como câmbio e tarifas de energia elétrica) e a concorrência de mercado.