O mês de fevereiro é dedicado à conscientização sobre os riscos da Leucemia, o qual é chamado de “Fevereiro Laranja”, uma data importante para orientar às pessoas sobre a importância de fazer os exames necessários e descobrir a doença ainda no início. A Leucemia é uma doença que atinge os glóbulos brancos, geralmente, de origem […]
O mês de fevereiro é dedicado à conscientização sobre os riscos da Leucemia, o qual é chamado de “Fevereiro Laranja”, uma data importante para orientar às pessoas sobre a importância de fazer os exames necessários e descobrir a doença ainda no início.
A Leucemia é uma doença que atinge os glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.
E em Xanxerê, existe uma família que conhece muito bem os desafios da doença e enfrenta eles junto à pequena Maria Eduarda Gonzaga, diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda no dia 23 de fevereiro de 2020. Desde então, a Maria Eduarda vem fazendo tratamento e já chegou a ser internada algumas vezes. Em conversa com o Lance Notícias, a mãe Alessandra Gonzaga atualizou a equipe sobre como está a Maria Eduarda.
– Está correndo tudo bem, a Maria continua seguindo os protocolos certinho. Ela vai fazer mais dois protocolos de quimioterapia, e depois passa para a fase de manutenção. A manutenção é quando você não precisa internar para fazer a quimio, algumas duram de quatro à cinco horas, e outras 15 minutos. É um processo mais tranquilo – relata.
A Maria Eduarda vem lutando contra leucemia há quase um ano, e já passou por muitos momentos difíceis durante o tratamento.
– O recado que eu deixo para as pessoas é que não esqueçam da importância de fazer os exames. Eu sempre tive muito cuidado com a Maria e com o irmãozinho dela em relação a isso. A doença dela está um pouco avançada, nós descobrimos o diagnóstico tarde, mas graças a Deus ela está reagindo super bem ao tratamento. Fique de olho aos sinais, se a criança sente muito sono, se ela não se alimenta direito, ou se aparecer manchas roxas pelo corpo, procure um médico. O hemograma é um exame fundamental para identificar a leucemia. Se no início a Maria tivesse feito, talvez nós pudéssemos reverter o caso dela. No começo é assustador, a gente fica sem chão quando descobre, mas é melhor descobrir no início do que ser tarde demais – conclui.
Um transplante de medula óssea pode, às vezes, ser realizado para aumentar as chances de cura da leucemia em crianças. O transplante permite a administração de doses ainda maiores de quimioterapia do que uma criança poderia tolerar normalmente, por isso é tão importante ser um doador. Hoje a principal barreira na realização do procedimento é a dificuldade na busca por doadores compatíveis. Estima-se que a chance de encontrar um doador compatível seja de 1 para cada 100 mil pessoas.
Vale lembrar que qualquer pessoa saudável, entre 18 e 55 anos, pode se cadastrar. Os critérios para doação seguem na maioria das vezes os mesmos utilizados para a doação de sangue como estar em boas condições de saúde, não ser portador de doenças infecciosas crônicas, entre outros.