A Polícia Civil de Santa Catarina apresentou nesta quarta-feira (18) os resultados da Operação Protetor, que combate o crime organizado na região Oeste do estado. Em 2024, a operação causou um prejuízo estimado de R$ 6,9 milhões às facções criminosas que atuam na divisa com o Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina.

Coordenada pela Diretoria de Polícia de Fronteira (DIFRON), a Operação Protetor mobilizou 239 policiais civis e cumpriu 210 ordens judiciais, entre mandados de prisão e de busca e apreensão. Ao longo do ano, foram efetuadas 80 prisões em flagrante, apreendidos 47 armamentos e 1.331 munições, além de 27 veículos e 1,4 tonelada de drogas.

O diretor de Polícia da Fronteira, delegado Fernando Callfass, destacou a importância da ação no combate ao crime transnacional:

“A Operação Protetor se consolida a cada ano como um importante instrumento de trabalho integrado das forças de segurança pública.”

A operação abrange 89 municípios catarinenses e é realizada em conjunto com as delegacias regionais de Chapecó, Maravilha, São Miguel do Oeste, São Lourenço do Oeste, Xanxerê e Concórdia. É parte de um esforço permanente coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).